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O Ponto deixou de ser criativo no momento que se tornou ponto. A partir daquele momento, o Ponto chegou a conclusão de que nada mais havia a ser dito.Era o Ponto final. Mas Ponto final para que...?Ficava a interrogação. Mas depois do ponto, para que servia a interrogação? Esta era uma pergunta que a Criatividade não poderia deixar de se perguntar. Afinal, criar era algo que a Criatividade sabia fazer muito bem. E como sabia. Criava situações muitas vezes até cômicas e deixava o Ponto sem argumentos. Então ele se achava superior à Criatividade? Se assim pensava, estava muito enganado. Qualquer coisa era motivo para a Criatividade dar asas à Imaginação. Criar era algo tão simples quanto um estalar de dedos e para muitos, tão complicado que só sobravam risos e mais risos, a cada ponto final. E não era só um ponto. Havia mais dois pontos e logo depois, mais três pontos. Mas o que o autor dos pontos queria dizer com isso?
Débora Benvenuti
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O Ponto deixou de ser
O Ponto deixou de ser criativo no momento que se tornou ponto.
Qualquer coisa era motivo
Qualquer coisa era motivo para a Criatividade dar asas à Imaginação.
Criar era algo tão simples
Criar era algo tão simples quanto um estalar de dedos e para muitos, tão complicado que só sobravam risos e mais risos, a cada ponto final.