Oiço o vento a cantar No seu manto de invisibilidade O fumo do meu cigarro noturno Trai a sua privacidade Com um só sopro Vejo ele a dançar Numa noite sem luar Folhas de outono caiem E antes de tocarem no chão São esquecidas morrem sozinhas Carros passam numa floresta antiga Destruída corrompida Por mim e por ti Casas habitam no seu lugar Onde escravos podem chorar Ou sem reparar podem pensar Na sua suposta liberdade Para trabalhar Ceus escuros e amargos Repletos de lágrimas deprimidas Há demasiado tempo contidas Caem em mim Sinto beleza na sua tristeza O toque da sua pureza Num mundo abundante de riqueza Reina a pobreza. Sem conhecer o seu poder Deixa destruir a natureza De modo a que a interdependência Fique dependente Da palavra de um homem Da moeda que fala Da nota que cospe a palavra dada A população é escrava de um sistema corrupto ganancia apodrece o nosso coração astuto os filhos do homem morrem antes de nascerem os animais nascem para morrerem numa gaiola torturados para nosso prazer ignorância no que nos dão para comer revela a nossa indiferença num planeta preparado para a decadência eloquência coerente quem puxa os cordões da tua mente ? enchem-te de veneno á nascença querendo nada mais que a tua absoluta obediência.
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