Intervenção

 

Somente só

Se outra morte sentir

Quando te procurar

A vida é completa

Se possível sempre

Ao demorar o caminho

Nunca no final

É suspeita a felicidade

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FRAGMENTOS

Poema inspirado em brincadeira de roda.

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Contas

Não contava encontrar,
O velho contador;
Em tempos,
Contava estórias de encantar,
Contas de rico teor,
Sobre contas de rico senhor,

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SALVEM A SÍRIA

Onde anda o Amor
que não encontro
Onde estão meus filhos
que eu perdi
A mulher 
da qual dela nasci
Todos se foram
morreram
Só eu sobrevivi

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SE...

SE...

Se...
A corrupção não fosse generalizada
Não haveria fome no mundo
Nem as guerras
Ou crianças abandonadas

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O QUE REALMENTE INQUIETA

O que realmente inquieta não é silêncio
E sim a falta de vontade de mudar
De não dizer o contrário, para não complicar
Como se o mundo fosse uma linha reta

Género: 
 

SE

Se...
A corrupção não fosse generalizada
Não haveria fome no mundo
Nem as guerras
Ou crianças abandonadas

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Porta Fechada

Um dia eu estava muito triste

Cheguei a pensar se Deus existe

Havia perdido a alegria da vida

Toda a porta encontrava fechada

Eu sozinho caminhando nessa estrada

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O APERTO

O QUE É FEITO DE TI??? O QUE É FEITO DE TI???
Crianças morrem, sem água nem pão.
Morrem em teu nome e de uma religião
Afogadas no seu sangue e sem bisturi!

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Levanta te!

Dói muito… ai, ai se dói
Não mata. Não mata mas mói!
Vai moendo, devagar… devarinho.
E morres, morres mais um pouquinho!

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Palavras

Já pesam as palavras,

são várias.

Crias na mente e,

as palavras,

atormentam-te.

Acordar perturbado,

ouvir calado,

morrer sentado.

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Grite

Então vamos voltar a falar
Pois o silêncio sem novidades consente.

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Algum dia...

Algum dia terminará a dor

 

Algum dia a vida será melhor

 

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Sentimento bom 
onde andas tu, 
 amigo? 
dá­me a tua mão, 
enche de paz meu coração, 
e mostra­me o perigo. 
 
Género: 
 

Todos

O albino

O branco

O preto

 

O menino

O mano

O neto

 

O idoso

A idosa

Os pais

 

Formam o verso

Da prosa

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Prudência

A vida é uma festa

Quando mantemos a calma,

Cultivamos a prudência

P’ra a salvação da alma.

 

Com a hiperactividade

A vida não combina;

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Irisório

Procurava felicidade rápida

Executava planos do fantástico

Utilizava uma energia muito prática

Não era um grande matemático.

 

Perdoei a minha divida

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conhecimento

facilidades não mostra habilidades

mentalidades basiadas em personalidades

cidades rotinadas por mentes conformadas

onde essas mentes cruzam as mesmas estradas

 

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Em frente à Brasserie da Avenida da Liberdade

Um come a sopa de cenouras

ressequidas e alho francês.

Escondido na sombra,

para não escandalizar

os olhos mais sensíveis,

não lhe distingo as feições

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Oiço O Vento

Oiço o vento a cantar No seu manto de invisibilidade O fumo do meu cigarro noturno Trai a sua privacidade Com um só sopro Vejo ele a dançar Numa noite sem luar Folhas de outono caiem E antes de toc

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Pedras caem

Pedras caem De um céu cinzento escuro , Apodrecido esquecido pelo tempo , Num suspiro de lamento tento agarra-lo , Derramo lagrimas de tormento Sobre almas solitárias Quebradas Por todas as vidas p

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Espelhos nossos

E se eu contasse os passos que já dei,

Em que número pararia?

E se pensasse em todas as vidas que já toquei,

O que aprenderia?

 

Somos tantos que divagam

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E a vida vai passando

Parou o carro, abriu o trinco

Tirou a gravata, tirou o cinto

Pegou no comando, marcou o cinco

e acomodou-se na ilusão.

 

E esperou que um melhor dia chegasse,

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Fobia

Esta é a nova aventura,
Que mundo recto ou curvo,
É estória de outra altura.
Vem ó mente mais brilhante,
Voa no alto d´euforia,
Encontra os tesouros do instante,

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A criança das lágrimas vermelhas

O caminho é curto, e exige compreensão,
Quando não se vivem momentos,
Dia após dia – Aceitação.
Fermentam-se sentimentos, normal ou aberração?

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Um mundo, dois mundos, três mundos... Todos Num só Mundo

Um mundo, dois mundos, três mundos... Todos Num só Mundo

 

Sou um no meio de muitos.

Sou um ninguém no meio de todos os ninguéns.

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Pró (dignidade)

Deixa-me dizer
Que ainda sonho que viver mais e melhor
Não é utopia
Deixa-me gritar
Que acredito
Que a união é a força criadora e a mudança.

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Capital Mortal

Na espera de melhor,

Eles esperam na chuva.

Parados e brotados da terra,

De boca aberta na merda,

Continuam na espera.

E o carrasco passa, de brilho no fato

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Quem sou eu?

Quem sou eu?

Pedaço de gente, Crédula e não crente!

Apêndice ignoto do mundo,

Infundado, surdo e profundo

Espaço circundante resistente,

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Degenerados

E quando todo esse povo resolver correr?
Resolver cantar?
Resolver mais ser do que ceder e assim ficar?
Queria a resposta por parte de quem, um dia, nos fez calar...

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