Acto I

 

Acto I

Português

Por quantos Sois caminharás?

Por detrás de quantas sombras te esconderás?

Porque te negas a felicidade?

A segurança que outrora foi tua sem hesitação?

 

O caminho é duro, o amor por vezes também.

O que sentes aquando nos braços da tua paixão?

Calma, paz, serenidade e protecção?

Inspira tudo isso e vive!

 

Sem medo do amanhã!

O amanhã ainda vem longe.

O hoje é seguro, é perto.

Tão perto como as vossas mãos.

 

Agarra-te, aperta! Gruda!

Explode se assim o quizeres.

Mas deixa que te amem,

Como nunca ninguém o fez.

 

Dessa maneira que te diz tanto.

Dessa maneira como se fosse a última vez.

Um último acto neste teatro.

Não arredes pé da peça enquanto o pano nao caír.

 

Deixa o público aplaudir de pé essa paixão,

Essa marca que trazes no peito.

Que penetra a tua pele até ao coração.

Que te enche esses olhos azuis de emoção.

 

Guarda o que é morto,

Dá as boas vindas ao novo vivo!

As palavras já as sabes de cór,

Os gestos também.

 

Sê o protagonista da tua vida,

Sem capa nem escudo.

De pele nua ao relento.

Deixa que aquele abraço te mantenha quente.

 

Revitaliza-te e ri.

Pois o amor é assim!

Inevitável, imprevisível.

Bom, mau... Mas sempre presente.

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