Conversas de uma raposa II

O dia cinzento da raposa
 

Conversas de uma raposa II

Português
Fotógrafo: 

A raposa nao aguentava de excitação pela chegada do pai.

A estrela bem a tinha avisado que se pensasse com todo o coração no seu regresso o Sr. Raposa viria com certeza. Pela janelinha do quarto conseguiu ver a mãe exlamar na noite ao ver o seu marido voltar são e salvo.

- Guida, Guida, acorda!

Guida dormia e com um murmúrio afastou o braço da irmã e voltou-se na cama.

Zel não aguentou aquela felicidade e correu casa abaixo. Pelo buraco do covil saiu e com uns gritinhos de alegria cumprimentou:

- Pai! Tanto que esperei por ti!

O pai riu sonoramente, daqueles risos puros que raramente se encontram.

- Minha filha, sabes que nunca te abandonaria.

-Bem sei, meu pai. E pedi muito para que voltasses.

Com um sorriso no olhar, observou a estrela lá em cima e pensou: às vezes é bom falar para o vento e para as estrelas e esperar que dias melhores nos guiem à felicidade.

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