Tecido vivo

 

Tecido vivo

Português

«Depois de teres vindo como sombra meu filho escondo todo o tipo de alegria, que tu me deste, esta que mencionei , como amor.»

Meu filho , encontro me de partida , para junto de ti, a sombra ainda me persegue, tentamos que ela se desapareça, em forma de morte.

A tua ausencia ainda sinto, nao tenho a alegria de viver mais. Pego agora nesta caneta e tento segurar todo o meu amor, por ti.

Querido filho, nao sei se as palavras sao assim tantas, como as que guardam o meu coração.

 Apetece-me apenas arancalo, de uma forma violenta e segurá-lo por breves momentos, na minha mão.

Esta dor que transporto como um leito,  apenas as gotas,  a cairem  neste chão desembriadamente.

Não são palavras onde eu descrevo o meu amor, que teve um final feliz.

Seguro e sinto-o a bater quando ele ainda diz que o teu amor , não tem fim.

Estas arterias que so ventilam. O meu sopro de vida , que és tu meu filho

Partiste...

Meu filho tenho muitas saudades tuas, de andar mos de mao dada, e caminharmos juntos. Pela cidade, de carro.

Por ruelas e avenidas.

Tenho ainda muito presente, a dor, são golpes violentos. A cravar lentamente, perfurando a minha pele, e tarformam tudo. No sofrimento, da violencio com que me deixas te, sem me avisar que irias partir.

Teriamos esscolhido a melhor roupa, eu deixaria escolher te .

Mas não, deixaria que te fosses, terias que me levar junto, ou então eu queria ir primeiro, pediria- te para naõ me deixares assim. Sem avisar!

Nem que fosse necessário, por doença, eu daria a minha vida por ti.

Que forças seguram esta caneta ,meu deus...

Sem ti eu estou só. Só por não te ter.

 

Meu filho, como poderei eu dar te o a meu abraço, quando me lembra . Sinto apenas a dor. Este orvalho da noite, que me conso-me.

Dei to-me nesta cama, feita de agulhas que prefuram todo o meu corpo, e apenas respiro, saudade de um vazio que deixas te.

Foi um engano meu filho, esta verdade tao dura, doi, e corroe, perturba . Foi um engano. Que me levou a alma . leva, o senso comum, a consciencia fica perdida, fico despida sem pele, sem ossos, os orgãos não regeneram, e o sangue esvazia por completo.

 

Sinto-me perdida meu querido filho.

Buscarei em ti as minhas forças.

Que serão todas as que tenho, hoje .

E escrevo par ti , com singelas palavras, que pulam, com a ansia de te sentir assim...

Liberta me desta sombra e diz me que ela nao existe em forma de morte.

Filho amo- te com tanta saudade de um carinho teu., um beijo , o teu cheiro.

Sinto que a sombra me magoa. Perder- te era o que eu menos queria.

Filho, tenho saudades tuas.

Esta saudade que tu me abras a porta , e me permitas ter uma conversa olhos nos olhos, e me digas o que aconteceu...

Maldita sombra , filho libra-me desta sombra.

Guardo dentro de mim, um apertado abraço, para te dar , uma conversa plausivel, com sorrisos teus.

Há precisamente nesta sombra, que não quero ver.

Meu filho, hoje estou a escrever te, porque tenho aqui tudo que é teu.

Diz me o que devo fazer com tudo que te pertence, isto é tudo teu, e nao sei como lidar com esta sombra.

As fotografias sao tantas , onde capturamos os nossos momentos, onde eu hei de guardar isto tudo meu filho.

Amor , é amor, só amor.

A tua voz , tenho saudades, meu filho.

Nem um telefonema, para dizeres que seria o ultimo.

Salva me desta sombra.

E mosta me apenas a tua luz.

Filho de todo o coração eu te escrevo esta carta.

O olhar machucado poderia dizer tudo, quando partis-te?

Foi um engano meu filho, esta verdade tao dura, doi, e corroe, perturba . Foi um engano. Que me levou a alma e o meu unico filho.

Doi, o corpo todo, e fermenta o meu sangue.

Foi polvora no meu regasso.

Apunhalou, o meu coraçao, nao permiti que me desses uma hipotese, prefurou todo o meu ser e levou o meu querido filho, matou o meu mundo.

Numa guerra vi o meu filho partir, senti um canhão na direção do meu passaro.

Maldita sombra.

Senti um gatiho a rastejar devagarinho, como uma bala acesa.

Pedi que não fosse verdade, meu amor partiu, e levou com ele, tudo o que me pertencia e fazia feliz, partiu para nunca mais volta, sentiu a ir devagarinho, e a acenar adeus, nisto enviava me um beijo , e levantava voo, ate eu nao ver mais o meu filho.

Lágrimas presentes, como agua salgada.

Meu querido e adorado filho, abraça me por favor , diz que me amas, mostra o teu sorriso, e permite-me ir ao teu encontro.

Porque não disses -te que era o ultimo.

Teria mormurado, meu deus!

Meu filho.

Porque foi tudo um engano, meu filho.

O ultimo abraço, foi tao verdadeiro, que ainda dura, dura uma vida.

Quero essa vida, com toda a força, quero essa vida.

Quero voltar a sentir te nos meus braços , e dizer te que te amo, amo-te, num abraço.

Talvez seja a sombra, que me deixa assim, porque partis- te, sem me avisar.

Nao deixas- te uma carta, vasculhei todo baú , e nada meu filho.

Meu deus....

As fotografias sao tantas , onde capturamos os nossos momentos, onde eu hei de guardar isto tudo.

Meu deus. 

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