Erótico

 

me | oxytocin | you

I wanna eat your blue eyes.
I just wanna eat them for breakfast
the morning after.
I just wanna stare into your lack of soul
for the happy-after.

Género: 
 

Morango e Chantily

Morango e Chantily

 

Neide Heliodória

 

Tenro e molhado.

Sobressalto e mergulho.

Descoberto e abrigado.

Género: 
 

Gametas e Gavetas

 

Gavetas e gametas

 

Neide Heliodória

 

Gavetas entreabertas: senha.

Mesa posta: vinho, toalha de linho.

Género: 
 

Eros e Psiquê

Eros e Psique

 

Neide Heliodória

 

Alardeava intenções,

Decodificava, mostrava senhas.

O tilintar das taças sussurrava os tons da noite,

Género: 
 

Aeolos

Afaga os meus cabelos,

sente os meus caracóis,

deixa-me embriagar no teu licor

e não me deixes.

 

Não hoje que não tenho frio e estou sem medo.

Género: 
 

folhas escritas no tempo

O teu corpo em minhas mãos, são teclas de um piano há muito fechado.
Devagar, vou tocando em cada uma, e o som é leve e a melodia suave.

Género: 
 

VAMOS FAZER AMOR !!!

 

Género: 
 

SUPER HOMEM !!!

 

Género: 
 

Bússola

Trocaste-me os hemisférios e já não sei do meu Norte. Cruzaste o meridiano dos meus sentidos ao ponto de deixares baralhados os meus pólos.

Género: 
 

SEDUÇÃO

 

 

SEDUÇÃO

 

Género: 
 

Primeira vez

Primeira vez Deixa-me olhar-te assim… devagarinho e reaprender a cor do teu olhar o toque da tua pele a maneira como sorris… Imagina que te estou a descobrir agora que não sei quem és que acabei de

Género: 
eu sou a rocha onde tu, mar revolto, me vens beijar.
 

Sou essa rocha . . .

Sou essa rocha onde,

 tu, meu mar, me vens salgar

para depois, em nova onda,

provares o tempero.

 

Tenho seios esculpidos

em tuas mãos de espuma,

Género: 
 

Clímax

Sem fim, palavras chovem,
Em vão, esperanças escorrem,
Resvalam, por trilhos de sonhos cansados
Telhados de vidro, no chão, estilhaçados.

Género: 
 

Paixão

Doce, quente...

Olhou-me

E eu, deixei-me enlouquecer...

Ousado, excitante,

Tocou-me!

E eu? não o soube negar...

Almas acorrentadas...

Género: 
 

ais sais riscos

A mão planta à entrada da boca o deleite, o abismo, a insónia dos lábios que provocam rosáceas nos dedos.

Género: 
 

águas

Entorno-me na página separando-me do rosto que me perpetua neste lugar indefinido. A ausência em arco em carne viva, súbita, que rasga escuridão e todas as minhas destrutíveis escamas.

Género: 
 

vigília

A pele onde os órgãos crescem e as rotações diluem as silhuetas, secretamente.

Género: 
 

vulto

Num lancinante fundo onde o caos escriba o sexo em prosas que despes ao longo de um precipício, a minha abertura interior, trémulo, concentras-te nas labaredas que ardem e nos afundam num tempo que

Género: 
 

ruínas

Na riscada da água eu sou a mulher e o meu sexo é um lobo que persegue-me no lado de dentro, na floresta escura e estrangula-me a carne, o declive, o sítio onde o amargo se despenha e inclina, o me

Género: 
 

sílabas

Todos os lugares existem dentro de nós
O tinteiro rompe a página em branca costurando as palavras a um mundo perturbador onde só permaneço destinada à ausência de outros leitos.

Género: 
 

texticulo

A escrita e a leitura são duas vulvas, húmidas, que me engolem na interinidade.

Género: 
 

horda ao corpo

O foge ensina às letras o soterrar imperceptível. Acaroa-se.

Género: 
 

Frente a Frente

Frente a frente,

estamos nus.

Não nos vimos,

apenas nos olhamos.

Género: 
 

Amantes

sou o lençol rasgado da ternura
dos pés que nele rolaram
dos corpos que nele se aqueceram.
sou o lençol rasgado no teu peito
sou o amor escorrendo no teu leito

Género: 
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