Ergai as nossas bandeiras

 

Ergai as nossas bandeiras

Português

Ergai as nossas bandeiras.

Navegai novos mares revoltos, os mares que nos entram pela porta, que nos penetram nas mentes. Esses mares que destroem naus irmãs e embarcações familiares de sonhos, vidas e projectos.

Dizei bem alto que Portugal são os portugueses e a eles não podemos renunciar.

Segui em auxílio às embarcações de sonhos hipotecadas. Segui, às naus que perecem ao navegar estes mares.

Condenai os responsáveis pelos gigantes financeiros e os cabos tormentosos do endividamento. 

Auxiliemos juntos os infantes carregados de esperança em D. Sebastião que não voltará, embebidos na sua alma lusitana. São irmãos portugueses, são irmãos de infortúnio. 

Ponhamos mão ao leme e ao mastro e ao remo, se necessário. Reinventai as descobertas de um país novo de antigas raízes.

Aclamai que em Portugal mandam os portugueses. Recordai que foi da resiliência e combatividade e heróicos avós que se fez um país.

Enfrentai todos aqueles que chamam a si a coroa sem que para isso tenham dado provas de que são lusos até ao mais ínfimo recanto das suas almas. 

Cavalgai em cavalos imaginários contra falsos profetas e não confiais em Velhos do Restelo de fato e gravata. 

Defendamos juntos a palavra que nos foi concedida por nossos avós e a herança que nos foi trazida e tão bem estimada por gerações banhadas em coragem. 

Coragem...

Coragem companheiros, pois somos lusos. Filhos e netos de D. Afonso Henriques, primos e irmãos de Vasco da Gama, admiradores e declamadores de Camões, fieis depositários de Capitães de Abril... e temos um país para manter! 

Nós somos Portugal.

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