(Des)fim

 

(Des)fim

Português

«(Des)fim

Loucura de ser do teu nome as vogais
Vertigem de ter no teu corpo todo o sal
Alívio suave de viver na água do teu olhar
Rasgo perene de, em ti, apagar a mediocridade...
Frescura do segredo, no desejo das tuas searas
Seara loura que incendeio no teu corpo
Sede. Sede que o teu azul não apaga
Fome. Fome de nós dois no atalho para a alma
Alma, Alma que é tão imensa…
Fome e Alma, Corpo e Sede
Existir em nós que nunca terá
Fim.»
(RMP)

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