Deitados no chão

 

Deitados no chão

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Deitados no chão

Por vezes quando saímos à rua,
Parece que estamos noutro mundo.
Tanta coisa pode acontecer.
E desse mundo tão pequeno;
O que vemos?
Tanta coisa…sem explicação.
O que noutro dia vi;
Já tinha visto,
Mas só agora parei para pensar
E poder dar atenção.
Meus olhos depararam-se;
Com seres deste mundo;
Sentados e deitado no chão…
À espera que o milagre surja do nada.
Mas do nada, nada surge.
Pedem…pedem…pedem
O que lhe dão, é nada.
Tu que passas por eles;
Não lhes dás atenção…
E eu que falo neles;
Por vezes só os vejo no chão.
É pena vê-los assim;
Sofrer a dor da perdição!
Mas que podemos fazer?
Nada…
Neste mundo o umbigo de cada um,
É maior que a desgraça de cada um.
E no chão…lá continuam eles;
Tentando viver esta maldição.

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