NO TEU ABISMO

 

NO TEU ABISMO

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Abismo , enquanto te vejo diante do espelho , a achares que o mundo te pertence, que a tua alma matou toda a sede , apenas de carências! No teu abismo, enquanto o teu decote faz sublinhar a tua desrrenia, enquanto tatuada como imperfeições, no teu abismo, de quando raspavas por absoluto o que de pior te podia acontecer:e no sexo, no abismo em que tu chamavas de amor. E naquele toque que tu ousas do mais beijar de vezes sem conta , em que a tua língua já possui- da do veneno que te quer matar na esquina mais próxima. No teu abismo, de te veres dilacerada, por absoluto do teu abismo. Vejo te rendida no aproximar das escadas onde sobes, não á mais retorno, por culpa do teu abismo. Esse que tu fazes questão de o continuar a chamar pelo nome que lhe deste, de reflexo enquanto achas perfeição. Pelo preciso abismo , por já o chamares teu amor, ainda quando não o viste sozinha.

Vais jogando , vezes sem conta o teu abismo , de tão espelhado que te está estampado, no teu curto vestido, que apensas cai tapando o teu olhar! Tenho a certeza que o resto fazes questão de ser a nu, porque é comum, ninguém vai notar diferença em ti, porque no teu abismo , podes saltar as vezes que tu quiseres, podes chamar de amor as vezes que te apetecer. E a sensualidade que dizes que tens , pudesse os teus lábios derreter, enquanto chocolate que fazes questão de dilacerar, enquanto for doce, no teu abismo, enganás- te o teu ângulo. No doce do teu olhar , de tão á superfície que se encontra , enquanto vês o retrato tão indefinido, quando no teu abismo, ainda o colocas vezes sem conta, as overdoses de mentiras , enquanto do vomito que dás, por não teres a certeza, do que fizes- te de errado no teu abismo , quando sais para a noite na confiança que tudo és, sobre o teu abismo. De já não sentires a tua ânsia, porque o teu maravilhoso lugar já te pertence, está no abismo de quem já muito matou a sede. No teu abismo , tenho a certeza que já não te lembras do que é amor, no teu abismo as overdoses, não são as que tu sentes , são aquelas que tu não queres lembrar, porque sai mais barato, no teu abismo, é mais fácil dar a torto e a direito, até, que o mesmo te preencha da ilusão do teu abismo, a construção, de um castelo de chocolate que tudo é enquanto ausência de sol, porque no teu abismo , ainda te aprisionas, como sendo algo que se vai comprando do mais barato.

Por seres assim, prisioneira, na liberdade que tu dizes do teu abismo?

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