SOBREVIVÊNCIA

 

SOBREVIVÊNCIA

Português

Trepida nas ideias o ruído da vida inundada de raios de luz, deixando esfumar sonhos e prazeres submissos, em densidades luzentes com luas vermelhas.
Mistérios feitos de dualidades, e não, incompatibilidades.
Quietudes aparentes balanceadas pelo entusiasmo voraz e a indiferença, numa falência de objetivos, mestra de si mesma.
Abdicar ou desafiar?
Um fluido aturdimento de emoção, arde em permutas da mente, no calar da mágoa.
Deslumbre boémio e incorrigível, que vagabundeia em círculos, num deleite mórbido.
Obsessão interrompida, mesmo no seu núcleo de desfrute privilegiado, para amornar de subtileza, as vulnerabilidades, tão proeminentes quanto extravagantes.
No cimo do pedestal, a plenitude fascinante, troça sem incorporar limites.
Inadaptação profunda apenas especulada. Peculiares incógnitas, insinuam cumplicidades acesas e ilícitas. Tormento húmido de universalidade execrável, preconizado pela matriz persuasora e reducionista.
O benefício de resistência à adversidade sublimada, ainda camufla a insignicância. 
Preponderância de enigmas, álibis e hesitações. Avidez relativizada por sacrosantos princípios.
Aparente oratória reivindicativa rejubilante, que protagoniza um estado de ser narcísico, reducionista e enfermo. Manobras de vitimização com renovada insistência.
Surgem as mesmas teorias, reativadas pela exigência ficcionada do delírio.
A prudência é pouco plausível, face a convincentes ruturas.
Gravitação sem hipóteses de prever uma saída.
Teses em blocos megalíticos de sílex, viram do avesso qualquer lasca de oposição.

 

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