Sonho de Natal

 

Sonho de Natal

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Sonho de Natal

           O “ Pai Natal”, é um senhor muito idoso, com barbas compridas e branquinhas, que trabalha muito, a fazer os brinquedos, durante o ano para cumprir uma missão a de dar presentes aos meninos e meninas.

            Por esse motivo , sentou-se numa cadeira e adormeceu, porque estava muito cansado, tinha feito muitos presentes para todos brincarem. Ele fez carrinhos com embalagens de detergente, com latas de sardinhas e de atum, um comboio com pacotes de leite, bonecas com garrafas e restos de tecidos de roupa já velha, os cabelos de lã de uma camisola desmanchada , enfim fez os brinquedos todos com materiais reaproveitados e que se podiam reciclar. Ele usou estes materiais, que tirou dos depósitos dos contentores de reciclagem, do amarelo tirou plástico e metal do azul os cartões e as embalagens, e do verde alguns frascos para pintar. Ele pensou uma maneira de ensinar e  para os meninos aprenderem, que nem sempre só os brinquedos das lojas é que são bons, que também, podem brincar com outros mais instrutivos, sem serem jogos de computador, com era no tempo dos nossos avós, que os pais não tinham dinheiro e os meninos e meninas brincavam na mesma.

           O seu sono era muito inquieto, estava nervoso, pois não sabia ao certo como iria ser a reação dos muitos meninos e meninas, que lhe tinham escrito a pedir presentes e que não eram como eles pensavam. Sonhou que já era manhã cedinho, ainda os galos cantavam  e a sua roupa de Natal, não estava ali, alguém tinha entrado em casa e tinham-lha levado, mas que grande maroto é que aqui veio? pensou o Pai Natal, de repente, viu-a no chão, toda routa e cheia de buracos. Ai de mim..., gemeu o senhor..., vestiu a camisola interior, mas o buracão era tão grande que lhe saía o umbigo de fora, as meias cada dedo um buraco, o gorro só dava para tapar a careca e agora..., pensou o “Pai Natal”?, que vou fazer....

            Teve uma ideia, já que não tenho a minha roupa tradicional, como o vermelho, enfeitado a branco, vou vestir outra, paciência e vestiu-se com a roupa comum de qualquer pessoa, com azul, verde, amarelo, castanho etc... as renas quando o viram aparecer com o saco dos presentes que colocou no trenó, , uf, uf,uf, resfolgaram elas,  acharam que ele estaria doente ou com um parafuso a menos, mas lá se colocaram no local certo para ele as atrelar o trenó.

             A viagem começou, voando pelos céu, para entregarem os presentes pelos diversos países das cartas recebidas, mas estava destinado que não iria ser tudo fácil, numa curva apertadíssima, com tanta falta de sorte, o trenó inclinou muito e o saco dos brinquedos saíu quase todo para o ar , o Pai Natal tentou segurá-lo e colocá-lo melhor dentro do trenó e pumba, caíu ele, que grande trambulhão irira ele dar quando aterrasse em algum lugar. E não é que aterrou mesmo, mas, foi no chão da sua casa, no meio de ais e uis, descobriu que tinha o rabo a doer e a sua cabeça tinha um grande galo, caíra da cama.

              Descobriu no meio do seu atordoamento também, que tudo tinha sido um sonho e que, estava tudo intacto, o fato, a sua roupa interior, os brinquedos embrulhados e arrumadinhos, enfim, podia cumprir a sua missão com sucesso e entregar tudo com o seu carinho e alegria, a todos os meninos e meninas e fazê-los muito felizes. OH, OH, OH, que contente ele estava de tudo ter sido somente um sonho mau.

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