Livro. Artelogy. 2025.
A Lia tem 8 anos e uma avó muito especial, a avó Ema, que às vezes parece um pouco esquecida. Fala de coisas que aconteceram há 50 anos como se tivessem sido hoje, troca datas e nomes, mas canta de cor todas as canções de embalar.
Mas em vez de se assustar, a Lia faz uma comparação luminosa: talvez a
avó seja como o tablet da escola... só precisa que se carregue na tecla
das memórias.
Munida de canela, do velho álbum de fotografias e do relógio de pulso da avó, a Lia inventa um plano mágico para “acordar” lembranças adormecidas. Entre gargalhadas e cheiros familiares, descobre que as recordações também moram noutros lugares: no sabor das bolachas, no som das histórias ao contadas ao anoitecer, no calor de um abraço apertado. E que, mesmo quando a cabeça se esquece, o coração continua a lembrar.
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