Bolsa de valores

 

Bolsa de valores

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As pessoas dos países desenvolvidos estão a desenvolver um mercado de valores, onde o sujeito é o ser humano e o objetivo principal é efetivamente medir o reconhecimento da sociedade nas redes sócias. Doce e humilde virtude do ser humano, quando se declara na vontade de conhecer e reconhecer o outro, deste modo o que se constata nos dias de hoje, é decerto, uma dependência rotineira de atualizar o nosso estado, de oficializar a era do perfil virtual de forma a conseguirmos estarmos online na realidade virtual e na realidade metafísica.

Honestamente declaro que o caminho do desenvolvimento não passa pela rotina, dependência, futilidade, exibição. Até pode ser uma premissa da realidade, isto que acabei de referir, contudo não quero pertencer a esta realidade danificada, onde o sucesso pertence a quem mais da show e detém poder, por ser mais habilitado ou mais abençoado.

Ou seja, digamos que estamos a caminhar para o mundo das belezas e superficialidades e nos esquecemos de falar as verdades, esquecemos das realidades, onde ninguém vai sair sempre ganhar, mas alguns sabem exagerar neste globo de terra e mar.

É preciso saber estar neste planeta, podemos ser qualquer coisa e não uma treta.

Consciência é algo que nos distingue, deste modo devemos nos focar mais no que somos e nos que podemos ser, sem ter de copiar modelos estragados, viciados, que não propiciam a reflexão crítica do eu e sujeita a modas deveras comerciais, banais, padrão.

O objetivo da comunicação não passa pelo controlo, nem muitos menos para criar vidas paralelas. A comunicação é um instrumento fundamental para o ser humano, posto isto a utilização tem de ser consciente e pragmática. Não basta pensar que ela é um grande meio de transmissão de saber e de informação, mas também é preciso saber reconhecer o seu poder e garantir que estamos a salvo neste mundo deveres virtual, que deveria ser mais real e menos superficial.

A evolução está a ser demasiadamente rápida e hoje podemos mesmo afirmar que não há limites para criarmos o que quiseres mos em termos virtuais. Dualmente reconhecemos que existe dois mundos num só planeta (real vs virtual).

Esta é a era da informática e também das redes socias, que pode levar a glória ou à derrota dos mortais.

Remato dizendo que a conclusão deste cenário é a valorização de pessoas pelo que elas tem e pelo que elas demonstram ser e não por o que elas podem conquistar, num misto de solidariedade e união, todos pela educação de belo viver, sabendo que o saber e o lazer fazem do ser algo a florescer, até quando tiver de ser essa sina de morrer.  

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