Até ao limite.

Vem, com calma.

Pacificidade.

Chega.

Esperar-te-ei no cais.

Com a saudade a percorrer-te as veias.

Com a insegurança dos dias em que estiveste longe.

Com o ópio (de ti) petrificado na minha alma.

Com o abraço sincero a revelar-se no olhar.

Com a vontade de dar a mão, para nunca mais se desvanecer.

Com o sorriso transpirado ao perderes-te no meu ventre.

Com os quilómetros intermináveis, até sermos um, apenas.

Com a efemeridade a dominar-nos.

Amanhã, é um novo dia.

Hoje, é até ao limite.