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Assim como é obrigatório haver um prova de seleção para qualquer cargo público, deveria haver uma prova específica para os cargos de vereador, prefeito, deputado e senador e por que não dizer, para Presidente da República. Qualquer um se candidata e faz promessas. Ora, se alguém promete alguma coisa, tem que cumprir. Se fosse obrigatória uma prova de seleção (não só a ficha limpa do candidato), teríamos mais condições de fazer do Brasil, um lugar decente para se viver. Prometer saúde e educação, só se houve falar disso em época de eleição. Se cada candidato prometesse fazer alguma coisa e não cumprisse, deveria haver uma lei que o obrigasse a devolver todo o salário que ele embolsou durante os quatro anos em que exerceu seu cargo na assembleia. Desde que entrei no magistério público estadual (RS), através de concurso, vejo os professores lutando por melhores salários e apanhando com cassetete nas ruas, cada vez que protesta por melhores salários. Professor não tem direito a fazer greve e se fizer, tem o seu ponto cortado e ainda precisa repor as aulas no final da greve. Essa política é adotada desde que entrei no magistério e até hoje,não vi melhorias. O professor só recebe aumento de salário se fizer muitos cursos e acumular os pontos necessários para mudar de classe. O professor de sala de aula não pode fazer cursos, porque precisa atender os alunos e não tem quem o substitua. E só consegue fazer curso aquele professor que está disponível nas secretarias de ensino ou em outras repartições. Este sim, não tem alunos e faz quantos cursos quiser. Deveria ser assim também para os vereadores, deputados e todos aqueles que ocupam uma cadeira no senado. Para receber aumento de salário, teria que ter um projeto seu aprovado no congresso, do contrário, nada de embolsar o dinheiro daqueles que trabalham e mesmo assim são mal remunerados. Por que professor não tem ajuda de custo, moradia de graça, passagens aéreas e demais regalias que só são oferecidas aqueles que mal dominam o português e fazem uma escalada de sucesso na política, graças a um povo massacrado, que mal tem dinheiro para sustentar suas famílias?
Débora Benvenuti
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