Baco

 

Baco

Português

Vem, Baco! Que a alvorada fugiu-me do colo
Sem promessas…Traz-me essa malga de chagas
E pousa-a nos meus desmedidos olhos,
Que eu quero tombar no fim da realidade.

É a fantasia ou o nada! Insónias de loucura
Ou pesadelos!!! Não há dois caminhos em mim,
Porque eu já não sou eu…Sou cinza pura
Na distância duma qualquer laje sem nome.

Só o odor deste sangue, o trago desta seiva morna
Me detém…na memória longínqua de meu ser _
Ilusão suave de estátuas divinas a entardecer.

Vem, Baco! E deixa-me entorpecer o corpo na Noite,
A Razão em metafísica…Ser mais perto do infinito!
Deixa-me estar como estou sem haver depois…

TERESA

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