Como me vicia a mentira

 

Como me vicia a mentira

Português

«Como me vicia a mentira…adoro senti-la e senti-la…até se tornar a única verdade universal…é irónico…a razão da escrita é que…simplesmente não queria ter nada para escrever…pois se não escreve se…o mundo seria mais belo de certeza…o problema…o problema é que às vezes penso que sou omnipotente…pois a culpa é minha…devia ter seleccionado uns recursos estilísticos mais floreados para as linhas das vossas vidas…gostava de ter chorado arpejos sintetizados quando nasci…para depoissamplarem a minha morte e a modelarem com lfo’s aleatórios…misturando os na panorâmica do meu coração holográfico…tanta importância que se dá à merda um bombo…é por isso que odeio musica e amo o ruído…é que a musica faz me sofrer…e o ruído faz me sofrer mas não o posso escolher…é com essa ruidosa visão…com as maças do rosto rosadas que me deito…e com ela me levanto…até ela ser atropelada…por um camião…não gostava de vermelhos…mas eu avisei lhe…eu avisei lhe…quem te avisa teu amigo é…ou não…sempre a porcaria do ou não…ou não?! Ele está louco de novo…oh sim…oh simpatia como está neste novo belo dia…bons olhos a vejam…maus modos mal-humorados espancam na….espancam na…porque é uma manhã e não uma noitada…e há luz…há luz…que não foi dada à luz em provetas…mas eu até gosto da extrema repetição…melhora a técnica…e assim até deixo de pagar tanto pela electricidade gasta pelo meu cérebro…Oh como gosto sentir o desperdício…de verdade que adoro…o desperdício de água, luz, tempo e vida…resumindo a minha vida é um desperdício de tempo relativo e de 3 dimensões ocas…tenho de deixar com que as pessoas percam dinheiro...e tenho de deixar de ocupar o vosso espaço…mas no fundo a minha vida é um mal necessário…é por que vamos deixar este planeta inabitável a seres humanos e vamos partir para o espaço e mais além…para experimentarmos em primeira mão a dor ressequida infinita…provocada por buracos negros…muito profético e messiânico…não é?! Mas tenho de vos proteger da minha pele…da minha peste…pois vocês nunca queiram sentir é belo demais e doloroso em demasia…»

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