Despeço-me demasiado depressa …

 

Despeço-me demasiado depressa …

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Aceito o ar frio como uma recompensa
Uma bênção, não preciso do calor de gente
Nem de uma casa adequada,
Decente, não estando frio

Assim como dentro dest’alma
Onde vivo e faz sempre frio e corre o ar
Sendo outono ou aceso Verão e
Contínuo o frio nestes braços,

Aceito tudo aquilo que me vence,
Não sem causa ou mandato,
Despeço-me demasiado depressa
Do que arde e da noção do que se chama

Emoção ou calor sem que da alma venha …

 

 

Jorge Santos (07/2016)
http://namastibetpoems.blogspot.com

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Aceito o ar frio como uma

Aceito o ar frio como uma recompensa

Uma bênção, não preciso do

Uma bênção, não preciso do calor de gente

Uma bênção, não preciso do

Uma bênção, não preciso do calor de gente

Nem de uma casa adequada,

Nem de uma casa adequada,

Decente, não estando frio

Decente, não estando frio

Assim como dentro dest’alma

Assim como dentro dest’alma

Onde vivo e faz sempre frio e

Onde vivo e faz sempre frio e corre o ar

Sendo outono ou aceso Verão e

Sendo outono ou aceso Verão e

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