Oh! Liberdade!

Prisões mundanas, liberdades fugidias
 

Oh! Liberdade!

Português

Há um caminho adiante,

um trilho novo

que quero percorrer, 

por onde te chamo, Liberdade.

 

O eco devolve-me a impaciência,

grades de que me nutro,

correntes só minhas.

 

Sou uma viajante

 reduzida a celas que teço

no almejo de ser livre.

 

Cárcere de mim própria

prossigo no alcance da luz,

desse caminho,

por onde te exorto, Liberdade.

 

Diz-me que é já ali,

pois as pernas fraquejam

em dúvidas com nome de prisão.

 

Olho-te em dúbias alucinações,

atrevimento que me sopra um impulso:

moras bem perto, quiçá,

dentro de mim!

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