Poemas de mim...

 

Poemas de mim...

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Mente Minha 

Hoje saí perdida
em novelos de mim....
Quis à partida 
Sentir o frenesim,
De uma história lida 
Onde existe felicidade sem fim
No entanto, 
entretida com a vida 
Vislumbrei o “sim”
Acreditei convencida, 
De um lugar de aroma a alecrim, 
Estava feliz...era afinal o meu festim,
A minha história aquecida
Em memória de mim!

 

Sonho

Queria ser
Era tudo o que queria
Ser um e outro...
Podia ser tudo, 
Talvez bailarina e ponto
De Menina singular não sabia, 
Tudo era pouco
Do nada tinha tudo,
Para me cansar...
Que Vício este seria, 
De tudo querer
Para nada me faltar?
Quero agora acordar
Para  de novo sonhar contigo! 

 

 

 

 

 

Amor  fugídio

Porque me escapas sem eu querer, 
Quando em ti me quero perder?
Quero enovelar-me em ti sem avistar fim, 
Porque me mostras vírgulas
Se de tanto amor existe em nós
Para nos amarmos??
Ouve e deixa fluir....
Bate forte!
Ama o amor! 
Quero dizer-te sim,
Preciso de te abraçar para me acreditares! 
Estou aqui... inteira para te ter inteiro! 
Não corras....apenas percorre os teus sentidos...
Verás então o nosso amor...
Somos nós distraídos!

 

Imprevisível Ser

Eu estou 
Eu sou,
Sou eu...
Eu sei,
Porque na dúvida, 
Sinto a brisa fria, 
Pelo meu corpo nu, 
Olho e pergunto-me quem sou
E digo assim, 
Amanhã serei,
Tudo o que sou
É aquilo que sinto! 
Por isso....Sou o que sinto
Sou muito!

 

 

 

 

 

Meu avô

Tu, meu querido avô, 
Que de mim tudo sabes, 
Que de ti, te respeito e acarinho
Levo-te para sempre comigo 
Para onde o universo me levar, 
Partilho este poema contigo, 
Para te louvar, 
Sorri então Manuel Francisco, 
Que nas infindáveis memórias, 
Te vejo e assim te digo, 
lindas histórias foram, 
Essas de encantar,
Estiveste hoje comigo! 
Sorriste a cintilar...

 

 

 

Controvérsia

É uma  Compreensão incompreendida
De um Ego compulsivo,
Que pede muito exigindo
Uma Felicidade mascarada,
Repleta De Verdades inúteis, 
Pelos acasos infelizes
causando dores que perduram!
É isto a realidade pintada
De cores da nossa vida! 
De verde pinto o meu chão 
Para nele caminhar segura
E assim, 
Inspirar melhor fado no futuro 
Que o meu triste passado! 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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