Pra'lém do sonhar comum ...

 

Pra'lém do sonhar comum ...

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Te vejo com duas nozes castanhas
Entre mim e os cabelos e nem mudaria na face
O ciúme que sinto d’entre o nariz e os pelos,
Dizer o contrário não será ou seria sincero,
Te vejo como duas nozes e coro ao dizê-lo,

Mesmo que fique entre mim e o cabelo,
Te beijo eu, sincero te vejo como duas nozes
Entre cento e uma, a outra sou eu, belo 
Quanto a figura de Euclides, gloriosa
Que nem o Restelo à partida das caravelas

Em Janeiro, assim eu penetre no que
Penso ser meu íntimo profundo,
Te vejo como duas nozes, oxalá pudessem ser em
Veludo quente, tanto o que sinto e sonho
Sentir ou tento, te revejo a duas vozes,

Oro que seja verdadeiro esse místico sentido 
De ver e ao mesmo tempo ouvir, vinda 
De outras dimensões a magia espiritual
Que me guia como que por encanto,
Mesmo que fique entre mim e o cabelo pouco,

Te vejo com duas nozes castanhas.

Joel Matos (06/2017)
http://joel-matos.blogspot.com

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