A rapariga que matou um povo

 

A rapariga que matou um povo

Português

 

Quando estas tu, de pensamentos levantados,

com os cortinados esvoaçantes.

A tua mente perplexa.

Tu, rapariga triste, que de tristeza matou um povo.

Por ti morreram milhares nas mãos das sombras.

Com o teu cheiro fantasmagórico, deixaste loucos,

mil homens.

Que sem paciência, torturaram-se uns aos outros até à morte.

Mas continuas, sem vestígios de sorte.

Os anos passam por ti,

a solidão apodera-se dos pensamentos.

Já nem do teu nome te lembras!

Até que um dia,

como por magia,

elevas-te aos céus.

E tornas-te apenas numa recordação.

O mais triste é saber que vida continua,

mesmo sem ti.    

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