Silêncio

 

Silêncio

Português

Almejo o silêncio.

As bibliotecas são parlamentos inúteis,

As ruas são música. Eu, um des(concerto).

Entro na floresta,

Acompanhado de ritmos sem linearidade.

O rio faz barulhos ainda.

Até as igrejas têm rádios e colunas

E abre-se o jogo de interferências.

O mundo entra-me no livro,

Como se fosse um vórtex.

Já não existe silêncio.

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