Tempestade!

 

Tempestade!

Português

Depois de navegar

Em águas enfurecidas

Pela tempestade

Já sem forças

Mas ainda vivo

Chego a um mar tranquilo

Penso que tudo passou

Mas cedo,

Me apercebo do meu erro

Durante a tempestade

Agarrei-me a um barril

E, o mais

Rapidamente possivel

Tentei retirar a água

Que entrava

Por pequenos orifícios

SSó queria sair

Daquele inferno

Sem me preocupar

Com os destroços

Nem sequer pensei

Em avalia-los

De forma racional.

Agora,

Em águas paradas

Quando pensei

Que poderia descansar

E recarregar energias

Vejo como me afundo,

Lentamente,

Pelos buracos da carcaça.

Sobrevivi à tempestade

Acreditando que

Com Calma tudo

Se solucionaria

Agora exausto,

Deixo-me ir.

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