Aqui e agora...

 

Aqui e agora...

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Fotógrafo: 

Aqui e agora...

Hoje vou levar-te ao sítio onde o conheci. Nunca te contei a história, pois não? É uma história um pouco suja. Eu sei. Mas quem diria... Eu tinha saído havia três meses de uma relação que durara 7 anos. Quando o meu então namorado me deixou, fiquei completamente destruída. Não tinha visto o q vinha ao meu encontro. Nada fazia prever que ia ser deixada na beira da relação... bom, mas tinham passado 3 meses!! Estava sozinha há três meses, percebes? Ou seja, havia três meses q ‘nada’ acontecia!! Já era tempo de me deitar com um homem outra vez. Eu gosto de sexo. Assumo isso sem qualquer problema! Vá não fiques c esse ar comprometido. Eu gosto de sexo! Tu não?? Bom, mas imagina que, por mero acaso, vi um flyer de um espectáculo onde ele entrava. Tinha a foto dos vários actores. Eu já o tinha conhecido, mas não tinha mexido comigo, de todo. No entanto, quando vi a foto dele no flyer, tive uma vontade de me deitar na cama dele... provoquei um encontro com um amigo comum. Tomámos um café e perguntei-lhe se o tinha visto ultimamente. Que sim, e que iriam sair nesse fim de semana. Outra pergunta, ele aceita um ‘one night stand’? Ele só aceita ‘one night stands’... acabou de sair de uma relação bastante complicada e quer ficar livre por muito tempo!

Perfeito!

Combinámos, então, sair todos juntos nesse fim de semana. Não me perguntes porquê, mas eu que estava toda atrevida! Mas quando o vi, fiquei sem pio. Sempre que ele me dirigia a palavra, eu corava até às orelhas. Que nem uma adolescente desengonçada. Só depois de vários copos consegui sentir-me mais ‘relaxed’. E como desejado, acabámos embrulhados nos lençóis dele. Foi uma noite... não... vou poupar-te os detalhes... Só te digo que foi... toda a noite...

Preparava-me para sair silenciosamente pela madrugada, da cama dele, da vida dele, de tudo o que tivesse a ver com ele. É assim um ‘one night stand’. Mas ele foi-me agarrando, no sono, prendendo-me naquele torpor. Voltei a cair no prazer daquele sexo. Depois deixei-me adormecer, sem oferecer mais resistencia.

Na manhã seguinte, o acordar foi estranhamente familiar. Como se sempre ali tivesse estado. Assustou-me. Não estou preparada para voltar a sofrer. Mas do lado dele veio a pergunta: podemos voltar a ver-nos? Mmmm, sim? Mesmo? Sim. Jantarmos os dois. Acho que podemos ter alguma coisa para nos dizer, não achas? Dá-nos uns dias. Se daqui a uns dias ainda houver essa vontade... sim. Claro que sim.

Despediu-se de mim com ternura, luxúria e eu diria ainda quase com paixão. Agarrou a minha cabeça com as duas mãos, fortes, como eu adoro, para me enterrar a língua macia e molhada na boca, que se embrulhou na minha como se tinha embrulhado toda a noite nas dobras do meu corpo. Podia ter desmaiado nos braços dele, naquele momento.

Saí para a rua sem norte, enrolada no meu eu saciado. Ainda não tinha chegado a casa quando vibrou o meu telefone... Podemos jantar hoje??

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