Chegada a Moura - Baixo Alentejo

 

Chegada a Moura - Baixo Alentejo

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Acho que já devia ter os meus 4 anos feitos, não tenho a certeza, mas as memórias embora não sejam tantas como as de Almada, estão bem gravadas na minha memória e pouca coisa do que eu escrever aqui me foi contado, é mesmo lembrança minha.
 O meu pai tinha sido promovido a Sargento e colocado como comandante de posto no Quartel de Moura.
 Chegámos era já escuro e não me lembro em que tipo de transporte fomos, penso que de automóvel, o primeiro que o meu pai teve e tenho uma ideia dele estar parado perguntando a alguém onde ficava o Posto da GNR. Chegados lá, apareceu na minha uma porta enorme, tipo portão em madeira, alta e larga que foi aberta por um GNR pois já era tarde e estava fechada, Senti medo daquela casa enorme com grande portas e janelas, escadas bem largas de pedra, tinha sido um convento e foi aí dentro, no 1º andar do quartel que nós ficámos a viver. Eu era tão pequena que tudo me parecia gigantesco, mas foi divertido viver aí.
 Esse convento já não existe, foi destruído por um incêndio.

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