Confusa Ralidade

 

Confusa Ralidade

Português

E ainda não foi desta vez que consegui livrar-me deste infeliz advérbio que é infelizmente, pois faltou, se calhar, uma atitude do sujeito, mais atenta ao demais predicador denominado por perder, que conjugado na forma complementária podemos equiparar com o objeto que depende do sujeito da enunciação para alcançar o sucesso de ultrapassar o temativo de todo o percurso académico, até agora iniciado, com o complemento oblíquo que remete para o espaço e tempo, onde me insiro e consequentemente não consigo um aspeto finativo do objetivo principal que era, efetivamente, o desejo crucial, ilustrado por este ilustre predicado que passo a citar: Ganhar na vida sem hesitar, com a premissa de não pisar nem magoar e viver com o que desejar na medida das circunstâncias toleráveis e aceitáveis a nível social e global, quiçá.

Quando sabemos que está próximo podemos se calhar não conseguir intercetar um bom final rapidamente e bem concebido, para se calhar, esperar por um bom final prolongado que só tende a acabar, quando o sujeito conseguir sugerir que “ganhar” é mais aliciante e deste modo, podemos fazer as coisas mais difíceis, algo a trabalhar, algo a conhecer bem, para de fato fazer face a estes pequenos obstáculos que surgem, por intermédio, da oportunidade enorme de poder viver e assistir aos demais desafios que a vida nos põe à sua mercê

Não sou objeto do passado, sou pertença do presente, sou loucura do futuro, que eu próprio, posso escrever e conceber, no espírito mais profundo que penso criar, na minha concebida máquina, que descrevemos por capacidade mental.

Estragaria tudo aquilo que conquistei, se acha-se que algo que sou ou posso ser e saber, ter um saber finito e correto na forma com que cada um me aborda e eu abordo o conhecimento e cada um.

Repleto de mistura de personalidades com que eu me cruzei, simplesmente cheguei a conclusão que somos todos produto de algo magnânimo, fenomenal a todos os níveis, principalmente por não sermos perfeitos e ainda assim querermos ser felizes ou decerto atingir essa palavra, em muitos sentidos e momentos da nossa vida.

Enquanto uns tentam sobreviver, outro estão a viver e inventar outro conceito ainda mais forte que poderia ser, se calhar, vivenciadosprazerosos, escrito tudo junto, á semelhança da sua amplitude do que eles afirma em solo terrestre, os ricos para os mais distraídos.

Tendência ardente da cultura, em cada uma das almas, prismas desconhecidas, outros já rendilhados e quiçá facto explicados, que nos ditam o saber repleto da influência de outros saberes, que denunciar que o saber é correto e definido apos um conjunto de várias investigações e interpretações de um objeto ou ser animado.

Estonteante com os mistérios de cada faculdade obscura definida à luz do ilustre conhecimento que deveras existe disponibilizado. Irreverente como muitos, defendo-me com ardência tempestiva num sentimento profundo de que posso estar constantemente a criar, tema para me preocupar e me ocupar, esta vontade de querer saber o desconhecido, indecifrável, o que falta, para ser mais infeliz nesta ironia de quem sabe mais é menos feliz…

Experiencialmente existe o desejo no ser humano de querer fazer o destino com algo positivo, onde tudo pode ser algo tão fascinante que nos cativa a querer saber, fazer, acontecer, neste palco que é o chão que pisamos e neste mundo que cada um sente, que nos faz lidar consequentemente em união e desunião que se consagra nesta epopeia que é o clássico da obra de viver e viver com o que está a nossa volta.

Sentir é parte dos humanos, uns mais que outros, outros mais que muitos, se cruzam nesta ideia crucial do bem e do mal, onde cada olhar é perspetivado e pode ser díspar na sua interpretação, por razões da bela imperfeita natureza comunicacional e intelectual.

Sujeitos destintos, pessoas incapacitadas, seres depressivos, almas afetadas insanamente, crentes revoltados, mortais mal-amados, criaturas mal habituadas, indigentes desconfiados, tumultuosos desajustados, vanguardistas do bom humor, o que não falta são personalidades desigualarias, onde só brilham neste palco as que acendem a luz, pois às vezes nem todos conseguimos acender, pelas mais variadas razões inatas que aparecem na vida de cada ser humano.

Com certeza que ninguém escolhe onde vai nascer, como vai ser em termos físicos e psicológicos, que perspetiva tudo aquilo que podemos atingir ser (individualmente/socialmente) e que define um conjunto de caraterísticas que só depende de cada um, poderá ter bom desenvolvimento, com um futuro sadio e auspicioso de índole objetiva e gratificante, na conquista da amplitude total do desejo previamente delineado.

 

Certamente tenho a noção que se pode-se nas minhas capacidades em melhor plano e forma, ter esta continuidade das 24 horas diárias e se não precisa-se de dormir, que me aborreceria estar sempre a apreender, errar, viver, produzir, sem ter de parar e encruzilhar as ideias e os conhecimentos, com a máquina do tempo bestial do imaginário que é os sonhos e a comunicação que estabelece com o inconsciente e consciente. Onde não há limites para o absurdo, onde os prazeres do desejo e o horror dos pesadelos, complementam esse bocado do dia que dedicamos a nós próprios. Se os sonhos são “imperfeitos”, pois não controlamos suas origens e não ser algo sistemático no seu processo e compreendido na sua veracidade.

Ritual sem igual é não para de pensar. Perseguição ou não do momento zen e quiçá zero do pensamento, nada é fácil quando se pensa por muitas horas seguidas, com pensamentos que podem rondar uma margem de grande amplitude de situações, como também, pode ser redutor no processo amplitude circunstancial, vivencial, sentimental.

  Toda a orquestra que é a vida e toda a natureza na sua mais bela imagem, faz-me feliz, por ter podido viver, fico triste por não poder mudar fins avistados e percecionados, mesmo que não possa mudar o meu, mesmo que nas minhas melhores faculdades.

Iletrado ou não, todos que raciocinam tem conhecimento. Faz sentido vivenciar certos momentos, faz sentido o pensamento pornográfico que cada um pode criar e realizar, à semelhança do sentido da ideologia Freudiana. Todo aquele que denuncia a verdade, de nada sabe, o que é esconder, mentir, mas não sou assim tão ingênuo que não haja seres que saibam o que é mentir, enganar e não o tenham feito.

Trivial é muita coisa que concebemos no nosso neurológico, no processo desta máquina natural que é a mente que pode ascender a ser aperfeiçoada ou corrompida, potenciada influenciada e consequentemente bem tratada ou estragada…

 

Vários são as formas e os efeitos

Para as maiores atitudes e defeitos

Aquando da conjugação e interpretação de cada sujeitos,

Por atos, virtudes, maldades que possam ser e estar feitos e sujeitos.

Abram alas sim para o ar passar e a natureza continuar a responder bem, assim que ela responder mal, “quero” sim ver o potencial destes filhos revolucionários que tentam desafiar e quiçá superar a realidade que os criou.

Utopia da realidade contemporânea e futurista, existe algo que nós criamos e nos dominou, que foi efetivamente mais forte e emergente, falo sim das tecnologias e desenvolvimento informático que estamos sujeitos e cada vez mais dependentes, um mundo que criamos e que nos pode potenciar ou destruir dependendo do uso e importância que lhe damos.

Loucamente possui na necessidade de ter, quanto mais, maior proteção, quanto menos, complicação, a bom termo muito é possível, a mau termo é indesejável, falo então do dinheiro, nesta necessidade tributária que define valores da transação e que muitos querem em poupança. Aqueles que sabem das suas potencialidades, não se querem privar de o ter e aqueles que não têm gostariam de ter, mais que não seja, mais que não seja, estão dentro da realidade implantada que gira em trono do cifrão, do monetário, do poder económico, “valor de mercado”.

Anteriormente poderíamos não acreditar que atingiríamos o desenvolvimento de uma maneira tão instantânea, repentina por segundo. A velocidade aumenta e o tempo é fulcral, crucial, que nos faz andar em torno desse conceito e assimilação, sem margem de escolha, pois este acaba-nos por lembrar, por intermédio de um simples relógio, ou por sua vez um olhar mais atento há procura do sol e da sua posição.

Isto do stress acaba com as pessoas, a rotina exacerbada torna-se numa premissa, a canseira é maior, cada vez temos mais onde nos perder, contudo acaba por nos possuir a criação do que se pode fazer, obter, viver, é o principio da inercia ou da vontade insaciável.

Vejamos que a maldade dos outros na minha paz, o bem de todos nunca avistei, desigualdades exponentes assisto, não me conformo.

Abordagem dos que se deixam levar pelos sentimentos, a vida é cheia de oportunidades, de opções, de situações irreversíveis, do próspero ou mais horrendo fim.

Os demais mortais recriam interpretações, representam o que reproduzem, fazem-se do que podem atingir e fazer atingir, dependendo do outro sujeito, da outra personalidade. Assim sendo tudo é percetível quando sabemos que somos todos feitos da mesma matéria, porem não somos da mesma essência intelectual, pois de todos os que existem podem chegar a certas iminentes sabedorias, tão certas, como quem respira e sabe o que é esse processo.

Agitam-se as águas na maré que se forma no meu pensamento, descubro tempestades medonhas, que para ser vencidas é preciso investir em um conjunto de instrumentos, em cada mortal, que se safa e vive dignamente e quando o mundo cai e que o mundo acabe, o certo é chegarmos só nós ao sentido desse significado, não conheço outro ser tão parecido, com nós, seres humanos. Não existe na nossa comunicação, pertencem ao nosso imaginário e ficção, a ser real o imaginário ou ficção, passa a ser loucura aquilo que digo e passa ser possível o transcendente e fascinante, desconhecidos, que podem ser os nossos vizinhos do universo.

 Isto dos pecados de cada um é uma premissa da realidade, erros são constantes, eu próprio não sou correto na maneira com que escrevo, com a grafia que aplico, na representação das palavras no plano, algo me faz ser inconstante, não regular, que se algumas vez for redutor ao menos que possa ser nas ideias, mas que estas muitas vezes ditas, de verdade se possa fazer.

Muito do que sabemos, pode ter origens, neste tipo de coisas, que conseguimos criar, ou seja, desta feita, neste processo, tudo surge da confusão do eu, com o saber, dai a fazer a justiça de verdade e credível, ou ser mercenário da injustiça, que façamos pelo mundo algo que valha apena habitar e que se essa paz se alcance e que o prospero e a harmonia possa coabitar com esta grande oportunidade que temos de passar.

Dilema de muitos, dedicação de outros, ganância de muitos, é este o fado de muitos mortais que se refugiam ao questionar as origens, com algo que pode ter sido criado, para dar respostas aos humanos que existe criador, o produto mais revolucionário da fé, a famosa conceção de religião. Filosofia seguidora ideológica do culto do divino junta vários seguidores nas mais existentes religiões e legiões por de traz que as seguem e defendem, na busca de uma fé e acreditar em algo superior e imperioso, tais como um criador. 

Defendemo-nos como podemos e muitos foram se defendendo e até mesmo, atacando, começaram a ser mais fortes que as outras e agora somos produto do que foi para passar a ser assim e ser crucial o que podemos presenciar.

Cada nação tem a sua política. Cada sociedade tem a sua cultura. Todavia é lógico que todas tem os seus interesses e vontades, cada uma gere a sua maneira, mas nem todas respeitam a Declaração Universal Dos Direitos Humanos, que foi criada efetivamente com a intensão de fazer um documento ético universal de compromisso e de seguimento, para qualquer ser humano em palco terrestre. Sabendo que nem todas as nações tem capacidades de fazer face umas às outras em termos de harmonia e prosperidade financeira e social, reconheço que é difícil um equilíbrio, porém acredito numa proximidade de boa conduta social e monetária entre seres humanos, mas tudo está dependente da educação e isso só vai dar resposta nas gerações futuras, contudo acho que é importante apostar na arte de educar, sem influências paralelas, e mais focada no bem da comunidade e do próprio albergando os bons valores de uma sociedade de valores havendo regras, deveres, direitos e privilégios sem exceções.

Acabo dizendo, que tudo aquilo que poderia ter dito, era só mais palavras. E se calhar estas já foram bastantes para não dizer aquilo que muitos buscava ouvir ou sentir quiçá o sentimento pode desiludir mas o que é certo, é que foram até ao fim, para conceberem o significado de tudo aquilo que proferi, sem piedade das calinadas nem tão pouco do produtor de dizer e não poder, por vergonha ou pouco jeito quiçá.

 

(Esboço não acabado)

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