Ludibriar os outros a belo prazer…
Causa ou consequência, esta prática é um agente passivo na nossa sociedade. Atingir o prazer a enganar os outros é algo que fascina muitas pessoas. A manipulação é outra prática corrente das pessoas que a utilizam em deterioramento de outrem, por vezes sem escrúpulos. Saborear a arte de enganar deve ser alimento de muita gente, o que se verifica é muita gente de barriga cheia e muita gente de barriga vazia, mas cada um se rege pelo alimento que quer e dai tira proveito a seu belo prazer.
O ato de ludibriar corresponde a uma certa ganância de afirmação do ser, desta feita é complicado sair à rua ou nela permanecer quando existem pessoas que o prazer delas esta na infelicidade dos outros e unem forças para combater o mal, em vez de professar o bem. Contudo realista de tudo que me rodeia, tolo seria, se quisesse atingir a harmonia no mundo, perspetivando um mundo mais justo e coerente a nível de matéria humana.
Por conseguinte enganar é inventar algo que não existe, é criar algo favorável para nossa proteção, só nos esquecemos que este escudo que definimos, é mais transparente que o que pensávamos ser… não é um manto de ocultação, é sim se quisermos um saco que se não protegermos bem cai em praça pública e está o caldo entornado. A verdade é um mito que aparece sem pedir autorização e quando alcançada, por muitos, forma uma verdade universal. E quando assim é não há santo que nos ajude. Ou seja, podemos tentar enganar os outros e daí até tirar proveitos, mas os outros também tem essa oportunidade e se derem aso a isso andamos todos de manto transparente, e pensamos que temos um manto de ocultação, porem no fundo andamos enganados com nós próprios, tal é a indignação de querer ser ou querer parecer e não surgir naturalmente. SE as pessoas tem a capacidade de alterar as coisas, eu acho, que é parte corrente alterarmos de maneira efémera, pois não há nada mais inconstante que o ser humano. Ora se o ser humano é parte integral da natureza reconheço que a natureza é mãe de todas as coisas e por se tornar tão maravilhosa, por vezes torna-se numa ameaça há sobrevivência, ou seja, é algo tão inconstante como nós, por isso é que devemos tanto a tanta generosidade de podermos existir e ser tão semelhante a nossa criadora que é efetivamente a natureza. É aquilo que tem vida e gera vida, e que devemos muito a ela, pois cria-nos as condições necessárias para chegar hoje a fazer tal considerações.
A natureza não nos ludibria apenas se manifesta, ou seja se somos racionais já devíamos ter alcançado em conjunto valores mais altos que ainda não foram atingidos. Que é de facto o que poderá salvar este planeta, caso contrário vamos destruir a nossa casa, o palco onde poderíamos todos brilhar e acabamos por o estragar.
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