O CAVALHEIRO DO CORAÇÃO PARTIDO

 

O CAVALHEIRO DO CORAÇÃO PARTIDO

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O CAVALHEIRO DO CORAÇÃO PARTIDO

Prefácio ou Prólogo

Um guerreiro do coração partido costuma amar no seu silêncio

Tem muitos segredos que são revelados a proporção que ele percebe a presença da confiança em seu íntimo

Um guerreiro do coração partido não desiste nunca do amor mesmo que esse amor traga algum tipo de desconforto

O seu destino está na mão da Luz do Universo

A sua vida é uma eterna peregrinação

Está sempre buscando a amada ideal que na verdade nunca existe

O seu caminho é essa insensante procura; Procurando a sua outra metade, ele está a procura de si mesmo.

Espero que todos os leitores encontre dentro de si o seu guerreiro.

Tenham uma boa aventura de amor.

BAS !

Início da Jornada

Em um reino que só o guerreiro conhecia se encontrava um AMOR. 

Depois de peregrinar por terras dragônicas, enfrentar falsos mestres e mergulhar em um rio fétido e auspicioso, o cavaleiro do coração partido cansou –se e resolveu espetar sua espada em um monte de areia. Estava diante do mar. Não o via fazia anos. Precisamente dez anos. Ali mergulhado em um estranho extase, se jogou com todas as suas vestes naquela água azul. Diziam os moradores que ela tinha poderes milagrosos mas o cavaleiro do coração partido queria mesmo era lavar sua alma e recompor as suas energias. Após o banho secaria ao gosto do Sol. Assim o fez. E quando a lua ensaiava os seus primeiros movimentos de aparição, o cavalheiro do coração partido apanhou a sua espada e desejou um amor. O seu caderno de poucas folhas tinha ficado guardado em um venda bem perto dali. Sentiu uma enorme vontade de escrever para a sua amada que ainda iria chegar. Enquanto você não chega, eu escrevo poesia, pensou antes mesmo de escrever um poema no seu título. O cavalheiro do coração partido fazia da poesia a sua meditação. Pela poesia delirava em versos e palavras que plasmaria em imaginação aquela que iria  dar fim ao a sua peregrinação. Enquanto não a encontrasse, ele continuaria peregrinando pelo mundo em busca do seu feminino. Enquanto ela não chegasse, ele escreveria poesias.

Chegando na venda da localidade, pediu um bebida, sentou-se e começou a escrever:

Enquanto você não chega

Sou capaz de me tornar lobisomem só para que inteiro me tenha na cama.

Sem drama.

Não fomos feitos um para o outro

Mas nos desejamos

Encantos !

Então porque não foge comigo

Mesmo sem me conhecer

Foge...a graça está no banho quente de inverno

Depois...nos embrulharmos com papel celofane vermelho

E a cada beijo desfazer os nós: vergonhas, medos e traumas do passado.

Onde mora o príncipe?

Sinto lhe dizer querida  mas ele não existe.

E a bela adormecida vai ter que tomar café para acordar.

Pode deixar que eu esquento a água.

No céu a lua insiste em não dar bola para o sol:

____Que sujeito teimoso !

As noites ficaram mais claras.

 

Pediu mais uma bebida e um café para acompanhar o que seria  a sua primeira poesia. Lembrava da princesa Dudu, filha do Rei Daniel III que a aprisionava em seu castelo, proibindo-a de amar qualquer cavalheiro que se aproximasse. Sabendo dessa história, o cavalheiro do coração partido saiu a procurar essa singela donzela em perigo. Matou dragões, desafio os deuses, sobreviveu a várias catástrofes para no final descobrir que a princesa Dudu não passava de uma invenção de um povoado mineiro chamado Wisky. Os wiskyanos sempre embriagados com a sua bebida destilada, acreditavam na existência dessa princesa inventada que se encontrasse com o seu grande amor, iria em fúria se vingar do seu pai e libertar o povo de suas garras malignas. Uma lenda? Todos acreditavam que a princesa vivia presa em um quarto escuro e secreto do castelo do Rei Daniel III. Ninguém tinha provas, mas todos acreditavam na lenda...

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