Perdidos de tudo, e principalmente de nós.

 

Perdidos de tudo, e principalmente de nós.

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A vida é demasiado complexa para passarmos o tempo na fofoquice e a descredibilizar as escolhas dos outros. Mas já que paramos para falar mal, vamos aproveitar a pausa para aplaudir quem faz algo com a sua própria vida. Sabes? Tentar, fazer diferente ou arriscar é para corajosos.
Enfatizamos os nossos dias com insatisfação, monopolizamos conversas com tudo o que não tem a ver connosco que perdemos o nosso centro. O nosso eu, distancia-se, perdemos a sensibilidade de quem somos, do que realmente queremos individualmente, e quando damos por nós queremos o mesmo que toda a gente, seguimos a mesma direção até que chega uma altura que nos falta algo, não sabemos o quê. Cometemos erros uns a seguir aos outros na busca desse algo que nos falta, fazemos escolhas e loucuras, e quando paramos estamos perdidos. Perdidos de tudo, e principalmente de nós.
A vida já é demasiado complexa para vivermos nela sem nos conhecermos.
Não percebo nada da vida, e tenho demasiado a aprender, mas tenho uma certeza, busco-me. 
Oiço-me.
Sinto-me.

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