O conceito de beleza é definido por bases de experiências e de conceitos estéticos que definimos tendo em conta muitos aspetos que desenvolvemos em criança e que vamos moldando à medida que vamos crescendo. Contudo falar de beleza exterior, é se quisermos, falar de uma fachada de uma casa onde por vezes o que transparece-se por fora não se verifica por dentro. Está subjacente que o ser humano joga muito com o conceito do belo para atingir determinados fins, deste modo o significado que damos à beleza, é decerto, algo que se verifica no quotidiano de cada um. A experiência do belo é obter a satisfação, alcançar o prazer por um grande sentido que é efetivamente a visão.
Posto isto, acreditar que se não formos belos podemos ser logo desde início rejeitados pela sociedade, pois não entramos nos padrões desejados, é uma verdade incontestável, vejamos. Todos os dias podemos observar varias pessoas e o que se constata é que a atenção que as pessoas recebem relativamente à nossa observação não é a mesma. Quando um ser se sente estimulado a olhar para outro ser, manifesta-se um sentimento de interesse, de reconhecimento que estamos presente a algo bem formado, bem desenvolvido, bem concebido em termos estéticos. Varias são as pessoas que desprezam as outras por não representarem beleza aos seus olhos e deste modo, por vezes causam danos castras tóficos na vida destes. Será que algum ser tem o direito de julgar o outro pela aparência física?
Vejamos, nenhum ser escolhe como nasce, onde nasce e como vai ser esteticamente, deste modo o ser humano é condicionado ao que a genética lhe reserva. Ou seja, se um ser aos olhos da sociedade é mais ou menos bonito, tudo se deve a genética que representa. Ser alto, ser baixo, ser moreno, ser branco, ser magro, ser gordo, ter uma cara assimétrica, ter uma cara simétrica, entre outros, tudo se verifica naquilo que são as especificidades de cada um.
A sociedade cada vez mais dá realce ao estético e esquece-se que a beleza não dura para sempre e enquanto existe pode ser um trunfo, mas quando se acaba a essência vira frustração, pois acaba aquilo que efetivamente, por vezes, pode superar o intelecto humano que é a influência do belo no desejo humano.
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