Ebook. Artelogy. 2025.
SINOPSE
Mãe, um Jardim de Bolso é uma obra que explora a profunda conexão entre a natureza, a memória e as relações humanas, especialmente as femininas, através das gerações.
A narrativa central segue Rita, que, ao plantar pinheiros e buganvílias em sua nova casa, é levada por uma alucinante jornada de recordações que entrelaçam sua infância, na cidade, na serra e na aldeia, com as experiências de sua mãe, Maria Francisca, e de suas avós, Maria e Benedita.
A presença constante de jardins — sejam os pinhais imponentes, as hortas cultivadas durante a pandemia ou os canteiros floridos — serve como metáfora para a vida, o crescimento e a capacidade de superação.
A obra aborda temas como a resiliência diante das adversidades (representada pela capacidade das plantas de “medrar” em diferentes solos), a importância da partilha e da generosidade (exemplificadas pelas avós que ofereciam frutos e ensinamentos), e a necessidade de questionar a indiferença e a intolerância no mundo contemporâneo.
Rita reflete sobre as injustiças, as guerras e o sofrimento humano, contrastando a beleza e a harmonia da natureza com a desumanidade e a falta de empatia.
A memória é um pilar fundamental, vista como o alicerce da existência e da responsabilidade. Através das histórias e ensinamentos das gerações anteriores, Rita encontra força e inspiração para agir e promover a paz e a solidariedade.
O livro culmina com a ideia de que cultivar um jardim, seja ele literal ou metafórico, é um ato de esperança e um legado de amor que transcende o tempo, conectando o passado, o presente e o futuro, e reafirmando que “as mulheres são como um Jardim de Bolso”.
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