Incongruente transferência de ventos
que me ardem
em cima de cidades devoradas pelo alcatrão
onde só me encontro eu, no meu mais fraterno embalo
O homem das sete cabeças dentro do teu corpo,
prisioneiro nas tuas veias,
enrolado em fios de seda...
Um anónimo duplicado,
sem voz,
sem medo...
Não digas o meu nome,
nunca...
rasga-o e lança-o ao vento,
não digas o meu nome na vã esperança,
porque o cansaço alimenta...
Fé eterna em Santa Sara na estrada
Irmãos reunidos na mesma jornada
Libertos da fealdade da ostentação
