Abriu se a cortina do tempo
E o sol da minha vida começou brilhar
Diante dos meus olhos a escuridão fez dissipar
Uma luz radiante tomou o seu lugar
Quando um novo amanhã chegou
Eu estava dormindo e não vi o sol nascer
Acordei e deixei na cama as decepções
E as lagrimas que o travesseiro absorveu
Boemia, Boemia
Das altas madrugadas
Na noite ainda me espera
Para ser amada
Essa vida eu deixei para trás
Hoje tenho um lar, e uma mulher.
O Meu candeeiro é minha bailarina Em sua livre e solta sincronização Quanto canto um "xote", Dança mais ainda Solitária, fruto da imaginação
Homem sonhador,
tu que voas.
Revela-me a tua dor:
da tristeza , da agonia e da paixão.
Sem rigidez poética,
tu crias essa vida
FADÁRIO
Minha voz em prece desconta.
As frias contas dum rosário.
Neste canto em que conta.
Minha voz é meu canto
que se embala neste País
Ai! Soubera outro pranto
quando inda era aprendiz
Desde o Norte até o Sul
conquistaste-nos Nação
Oh fado canta poemas
Das tuas rezas sagradas
Se um dia o vi por aí?
Não sei, quem me diz?
O Destino sim está feliz
Vamos limpar o negro do muro Fazer limbo escuro Virar branco e paz
Eu sei, o caminho é torto Mas jogo meu corpo Por vielas normais
Ao toque em sua pele,
Sinto seu arrepio voraz...
Deslizando como neve,
O que anda por aqui é uma tempestade, melhor dizendo um bicho indignado
O que anda por aqui é um grito ou um impulso do bicho invisivel subindo pelo corpo
~~O som das minhas palavras ecoam ao longe, Onde os bardos de outros tempos as cantaram. Os jovens nadam sabem das glórias que Camões e os outros poetas edificaram.