Poetrix

 

AO ACASO

AO ACASO Ao acaso, do princípio Para o fim e do fim Para o princípio, com vocação E com menos vocação: Divina Luz Libertação!

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DECRESCENDO

DECRESCENDO, ATÉ AO NÃO

AGIR QUE É REALIZAÇÃO

DE TUDO SEM OBJECTIVO.

ABDICAR É GANHAR.

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Questões sobre a dita verdade

Quadra

Questões sobre a dita verdade

 

Qual será a verdade imprescindível, dizei-me?

Quando tudo parece perdido ou condenado?

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Conselhos

Poema

Conselhos

 

Peço-vos aonde esteve a noute

Maior segredo perante suspiros exalados!

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Ai, apetece-me

Poema

Ai, apetece-me…

Ai, apetece-me tocar no vosso semblante,

Conhecer-vos no amor diante do olhar amante…

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O que é a Alma?

Oitava

O que é a Alma?

 

O que é a Alma senão a expressão do pensamento?

De um modo divinal, meramente pura,

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Sois o meu sítio

Nona

Sois o meu sítio

Qual o alimento que se apossa incessante?

Oh, delírio, instinto do reconhecimento possante,

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Até quando alimentar alquimias

Décima

Até quando alimentar alquimias?

 

Dá-se a este merecimento primazia

Na erudita emenda reina faculdade,

Imprópria da racionalização mais autêntica.

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Nasci

Hoje nasci num verbo.

Ontem morri num verso,

A existência me alimenta. 

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Silêncio

As violetas estão mortas. 

As estrelas estão tortas.

Hoje sou um silêncio que pensa. 

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Menina

menina

Menina...hoje chora à vontade

cai por terra

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Menino que cresce

Menino que cresce

E nem se percebe

Nesse corre-corre

 

Debaixo pra cima

De cima pra baixo

Nesse corre-corre

 

Tudo faz de conta

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Eu !...

Eu...matei deus!

Ele...ressuscitou!

Eu...mais uma vez matei deus!

Ele mais uma vez ressuscitou!

Ele...como outras tantas vezes matei deus!

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PELO SONHO É QUE VAMOS

PELO SONHO É QUE VAMOS
Provavelmente,
a inquietação que me move leva-me a procurar o movimento,
os acontecimentos e emoções que dão sentido ao que sou,

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estranha

sou estranha de mim mesma quando olho-me ao espelho e não reconheço a alma que mora nos meus olhos e se chove lá fora, agora, penso que sou eu que estou cinzenta enquanto o meu reflexo não se move

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Só Tempo

O relógio não pára de bater no coração

E dá as horas à vida que que se movimenta no tempo

Mas não é tempo nem são horas de se viver

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E depois disse-lhe:

Por ti,

reinvento,

todas as coisas.

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Naufrágio

Das bocas das mulheres-de-dor,

saíam gritos com asas às portas da barra.

Nunca mais barco foi visto,

ou homens.

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Imagem

Imortalizo-te,

transformo em pincéis,

as pontas dos meus dedos,

e com eles coordeno as tintas do desejo

 

Transformei-te em tela

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O Rochedo

Escuto e observo em silêncio
as ondas que se quebram  mil vezes 

É admirável 

a paciência infinita do rochedo
 

 

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