Académico

 

emoatia e respeito

A Relação de Ajuda no contexto do Cuidar é um elemento decisivo para que a
Enfermagem se apresente com as suas intervenções interdependentes e autónomas bem
fundamentadas tanto do ponto de vista científico e técnico como também nas dimensões
relacional e ética. Só integrando estas múltiplas exigências se confirmará um verdadeiro
profissionalismo e se garantirá aos cidadãos a qualidade de Cuidados a que têm
direito.
O livro que agora é publicado pela Ariadne Editora, é o resultado da dissertação que
apresentei na Universidade Católica Portuguesa em finais de 1995, para conclusão do
Mestrado em Ciências de Enfermagem.
Desde aquela data e até ao momento presente necessitei de reflectir antes de decidir
divulgar de forma mais ampla este trabalho. Tive em conta as mudanças que se têm verificado
na profissão de Enfermagem e no seu ensino, mas igualmente a minha experiência
como Docente numa Escola Superior de Enfermagem, o meu contributo na formação
de Enfermeiros em diversas Instituições e os estudos que tenho vindo a realizar.
Igualmente se tornou importante a opinião de alguns Colegas, de alguns Professores, de
Amigos, de Enfermeiros e Estudantes que, de diversas formas, me incentivaram à publicação
do livro que agora se apresenta.
A formação em Enfermagem, talcomo a formação de todos os profissionais de
saúde, exige na actualidade uma reflexão séria sobre os modos como esta se processa
para que os profissionais recém formados se tornam agentes da sua própria progessão
em níveis de competência. A componente relacional e ética torna-se essencial para que
os profissionais possam enquadrar de cuidamento os seus saberes técnicos e científicos
num Cuidado Humano efectivo, isto é que sejam reconhecidos pelo público, pela
sociedade. Tal como explicam B. Buresh e Susan Gordon (Do Silêncio à Voz, 2004), o
público precisa ser claramente reconhecedor do que é o trabalho, o investimento profissional
do Enfermeiro. Isto significa, na minha perspectiva, que qualquer profissional
deve com clareza assumir as suas competências globais e para tal comprometer-se em
processos formativos que exigem não só que considerem aquilo que fazem mas também
aquilo que são como pessoas e profissionais.
Sendo assim, espero, sinceramente, que este constitua um contributo para que todos
os que se envolvem nas profisissões da área das chamadas Ciências Sociais e Humanas,
em que as Ciências da Saúde se integram, se interessem cada vez mais no seu desenvolvimento
e formação pessoal e profissional por forma a interagirem da forma mais útil e
gratificante no âmbito das competências que lhes estão atribuídas.
Nota Introdutória
13
Empatia e Respeito 2a edi ao.qxp 15-11-2004 11:07 Page 13
Nesta segunda edição do livro empatia e respeito quero realçar que este livro se
constitui como uma abordagem ilustrativa de um trabalho académico que seguiu uma
linha investigativa quantitativa de tipo quase experimental que pode constituir uma
referencia sobre o método usado onde a autora procura demonstrar os efeitos de um
programa de formação em empatia e respeito, inserido na relação de ajuda e no contexto
do cuidar em enfermagem, nas capacidades dos estudantes para discriminarem as
respostas de tipo empático e de respeito.
No entanto, apresentando um quadro teórico baseado na concepção de Chalifour
sobre a relação de ajuda na sua perspectiva holística e humanista que baseou o programa
de formação devo referir que o mesmo tem vindo a ser implementada em
numerosas intituições de saúde da Zona Centro do País e de que destaco o Centro
Hospitalar de Coimbra / Hospital dos Covões. Torna-se por isso, para mim, muito gratificante
a apresentação desta segunda edição que reconhecidamente agradeço à Ariadne
Editora, pois que ela permite continuar a comunicar com um largo leque de pessoas
que estão interessadas na componente de relação que é decisiva para o bem estar de
cada um de nós. Certamente que a formação neste campo precisa ser reflectida e aprofundada
para que se tenha em conta que a relação de ajuda significa muito mais do que
a aquisição de comportamentos comunicacionais mais ou menos aprendidos ou protocolizados.
Na realidade a abordagem formativa que hoje desenvolvo centra-se, em diferentes
níveis de aprofundamento, mas tendo como eixo as componentes de empatia e
respeito chave para uma prática ética e relacional consistentes com o bem estar de pessoas
cuidadas e cuidadadores.
Coimbra, Outubro 2004.
ANA ALBUQUERQUE QUEIROZ

Género: 
 

Covilhã

Nunca gostei de despedidas e nem sei bem o que elas significam. Já me aconteceram algumas. Que doeram e que deixaram saudades. Como aquelas que irei sentir por ti. Também vão doer.

Género: 
 

O TAO E A POLÍTICA

Tao 17

"O povo não conhecia (eram tão perfeitos que era como se não existissem) a existência dos grandes governantes antigos.

Género: 
 

MENTE|CORPO

CORPO|MENTE
.

Género: 
 

VERDADE e INVEJA

POR CAUSA da inveja dos seus próprios pares, Hui-neng, budista Zen (Ch’an, em chinês), que era analfabeto mas mais iluminado, fugindo, juntou-se a um grupo de caçadores por 15 anos.

Género: 
 

O pré-professor face à pré-aprendizagem.

Relativamente há minha vivência no contexto do Pré-Escolar foi, numa palavra resumidora, gratificante, para a minha aprendizagem.

Género: 
 

O Homem, os Deuses e a religião ao serviço do Homem

No princípio havia somente o Caos.

E do Caos nasceram as formas das coisas.

E dessas formas nasceu o Mundo.

E no Mundo plantou-se uma semente.

Género: 
 

O culto às divindades no território de Olisipo

É mais do que notório que Lisboa nada seria sem o Tejo, tal como sucedia nos tempos da velha Olisipo, já que é junto à água e mais concretamente à faixa litoral que se localizam quase todo

Género: 
Top