O último poema

 

O último poema

Portuguese

 

Nada me apaixona mais
Do que imaginar o meu último poema

E escreve-lo apenas p’lo prazer de escrever,
Pra ser honesto
Não teria rima, pontos finais,
Nem vírgulas, nem hífen ou sujeito 
E no fim provável diria: — “já volto”.
 
No meu último poema,
Seria ingénuo, como na infância e sem peso
(tal qual era no primeiro), dispensaria predicado.
Um ramo crescido, seria meu improvisado poiso,
Observando-me d’afastado,
E pra que não soasse, a denúncia de suicídio,
Escreveria no final feliz: –p.s“volto já”
 
O meu último poema
Teria rolha de cortiça pra que não se afogasse
E frasco de fosco vidro anil e verde
Pra se fundir no limo sargaço  
Ficaria a vê-lo de um rochedo
Perder-se mar com a minha paixão dentro
E finalizando a ultima estrofe: “já não volto”
 
 
Jorge santos (10/11/2010)
Type: 

Comments

Nada me apaixona maisDo que

Nada me apaixona mais
Do que imaginar o meu último poema

E escreve-lo apenas p’lo prazer de escrever,

Pra ser honesto

Não teria rima, pontos finais,

Nem vírgulas, nem hífen ou sujeito 

E no fim provável diria: — “já volto”.

 

No meu último poema,

Seria ingénuo, como na infância e sem peso

(tal qual era no primeiro), dispensaria predicado.

Um ramo crescido, seria meu improvisado poiso,

Observando-me d’afastado,

E pra que não soasse, a denúncia de suicídio,

Escreveria no final feliz: –p.s“volto já”

 

O meu último poema

Teria rolha de cortiça pra que não se afogasse

E frasco de fosco vidro anil e verde

Pra se fundir no limo sargaço  

Ficaria a vê-lo de um rochedo

Perder-se mar com a minha paixão dentro

E finalizando a ultima estrofe: “já não volto”

 

 

Jorge santos (10/11/2010)

http://joel-matos.blogspot.com

Nada me apaixona maisDo que

Nada me apaixona mais
Do que imaginar o meu último poema

E escreve-lo apenas p’lo prazer de escrever,

Pra ser honesto

Não teria rima, pontos finais,

Nem vírgulas, nem hífen ou sujeito 

E no fim provável diria: — “já volto”.

 

No meu último poema,

Seria ingénuo, como na infância e sem peso

(tal qual era no primeiro), dispensaria predicado.

Um ramo crescido, seria meu improvisado poiso,

Observando-me d’afastado,

E pra que não soasse, a denúncia de suicídio,

Escreveria no final feliz: –p.s“volto já”

 

O meu último poema

Teria rolha de cortiça pra que não se afogasse

E frasco de fosco vidro anil e verde

Pra se fundir no limo sargaço  

Ficaria a vê-lo de um rochedo

Perder-se mar com a minha paixão dentro

E finalizando a ultima estrofe: “já não volto”

 

 

Jorge santos (10/11/2010)

http://joel-matos.blogspot.com

Nada me apaixona maisDo que

Nada me apaixona mais
Do que imaginar o meu último poema

E escreve-lo apenas p’lo prazer de escrever,

Pra ser honesto

Não teria rima, pontos finais,

Nem vírgulas, nem hífen ou sujeito 

E no fim provável diria: — “já volto”.

 

No meu último poema,

Seria ingénuo, como na infância e sem peso

(tal qual era no primeiro), dispensaria predicado.

Um ramo crescido, seria meu improvisado poiso,

Observando-me d’afastado,

E pra que não soasse, a denúncia de suicídio,

Escreveria no final feliz: –p.s“volto já”

 

O meu último poema

Teria rolha de cortiça pra que não se afogasse

E frasco de fosco vidro anil e verde

Pra se fundir no limo sargaço  

Ficaria a vê-lo de um rochedo

Perder-se mar com a minha paixão dentro

E finalizando a ultima estrofe: “já não volto”

 

 

Jorge santos (10/11/2010)

http://joel-matos.blogspot.com

Nada me apaixona maisDo que

Nada me apaixona mais
Do que imaginar o meu último poema

E escreve-lo apenas p’lo prazer de escrever,

Pra ser honesto

Não teria rima, pontos finais,

Nem vírgulas, nem hífen ou sujeito 

E no fim provável diria: — “já volto”.

 

No meu último poema,

Seria ingénuo, como na infância e sem peso

(tal qual era no primeiro), dispensaria predicado.

Um ramo crescido, seria meu improvisado poiso,

Observando-me d’afastado,

E pra que não soasse, a denúncia de suicídio,

Escreveria no final feliz: –p.s“volto já”

 

O meu último poema

Teria rolha de cortiça pra que não se afogasse

E frasco de fosco vidro anil e verde

Pra se fundir no limo sargaço  

Ficaria a vê-lo de um rochedo

Perder-se mar com a minha paixão dentro

E finalizando a ultima estrofe: “já não volto”

 

 

Jorge santos (10/11/2010)

http://joel-matos.blogspot.com

Top