Vem-nos a Marte

 

Vem-nos a Marte

Portuguese

 

 

Subo a mais alta montanha,
ela não é minha, é livre, sou eu,
somos o mesmo.
A montanha caminha os meus passos,
viaja rumo ao céu feito de terra.
Sou o planeta, enterrado neste céu,
cheio de carinho por todos os caminhantes
que me acariciam quando me pisam
e caminham. Os seus passos dão-me
o impulso giratório.
Assim vêm as fragrâncias e tonalidades
do meu corpo circularmente infinito,
numa espiral que obedece ao tempo,
meu pai espiritual.
A caneta amortece a gravidade do vagar
dos seres, dá forma ao vosso mundo,
o universo. É O
Pai do tempo, o sol a minha mãe, a lua a minha irmã, os
planetas os meus irmãos, as estrelas os meus sonhos.
Considerando a explosão inicial, ou seja o que for,
sei que acontece continuamente, no aconchego dos
meus vales, lares e montanhas por onde viajo e vejo.
O resto circula, coisas mais dinâmicas e flamejantes
que me divertem, entusiasmam e me fazem corar.
São essas coisas diferentes que dão vida à terra e permitem
os seres dormirem sobre mim, cama sempre quente.
De repente, quando me deitar, entregarei totalmente a minha
alma e serei também parte do dinâmico. Serei o
movimento e verei a terra que fui, nela e sobre si.
Tudo dança e dançarei neste meu leito, o ar é feito de
respeito, a água secar-me-á o peito enchendo os rios,
cheios de vós.
Sou e serei sempre a nossa voz, a nossa mão do
cuidado, o chão do pecado de ser feliz. Perante a arte de sermos nus.
Obrigado e Ilumina.Vem-nos a Marte
Subo a mais alta montanha,
ela não é minha, é livre, sou eu,
somos o mesmo.
A montanha caminha os meus passos,
viaja rumo ao céu feito de terra.
Sou o planeta, enterrado neste céu,
cheio de carinho por todos os caminhantes
que me acariciam quando me pisam
e caminham. Os seus passos dão-me
o impulso giratório.
Assim vêm as fragrâncias e tonalidades
do meu corpo circularmente infinito,
numa espiral que obedece ao tempo,
meu pai espiritual.
A caneta amortece a gravidade do vagar
dos seres, dá forma ao vosso mundo,
o universo. É O
Pai do tempo, o sol a minha mãe, a lua a minha irmã, os
planetas os meus irmãos, as estrelas os meus sonhos.
Considerando a explosão inicial, ou seja o que for,
sei que acontece continuamente, no aconchego dos
meus vales, lares e montanhas por onde viajo e vejo.
O resto circula, coisas mais dinâmicas e flamejantes
que me divertem, entusiasmam e me fazem corar.
São essas coisas diferentes que dão vida à terra e permitem
os seres dormirem sobre mim, cama sempre quente.
De repente, quando me deitar, entregarei totalmente a minha
alma e serei também parte do dinâmico. Serei o
movimento e verei a terra que fui, nela e sobre si.
Tudo dança e dançarei neste meu leito, o ar é feito de
respeito, a água secar-me-á o peito enchendo os rios,
cheios de vós.
Sou e serei sempre a nossa voz, a nossa mão do
cuidado, o chão do pecado de ser feliz. Perante a arte de sermos nus.
Obrigado e Ilumina.

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