Agonia [Parte I]

 

Agonia [Parte I]

Portuguese

Ando presa a vidas passadas,
A ruínas de memórias turbulentas.
As feridas que julgava já curadas
São cicatrizes rasgando-se, sangrentas.

Tento esconder-me em altivas fachadas,
Mas desabam em explosões violentas.
E as cinzas, como as almas torturadas,
Conhecem as entranhas das tormentas.

E o teu olhar é a lâmina de um sabre
Despedaçando sem piedade os meus segredos,
Rasgando-me camada por camada…

Mas a minha alma, amor, nunca se abre
E as sombras dos fantasmas dos meus medos
Só te podem dar isto e mais nada!

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