SRI YUKTESVAR

 

SRI YUKTESVAR

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Sem pensar abro livro e a Sri Yuktesvar que nem “evitava a companhia das mulheres nem as acusava de serem objectos de sedução”; que não teve filhos(as), tudo o indica; que amou Yogananda como o filho que não teve, era bondoso; que comia pouco; que era procurado por multidões; que era imparcial, realizado como alma, liberto de maia, a ilusão; livre grande administrador… a Sri Yuktesvar vou parar… Yuktesvar que era/é também: não extravagante, económico, grande ensinador, mui ponderado, essencialmente vero, verdadeiro, humilde, confiante, sempre em união com o Senhor(a), ritualista quanto basta, filósofo, como uma criança, mui acessível, não descurador do mosquiteiro, iogue que entrava em transe, na supraconsciência, livre da consciência dos mosquitos, do mal, do sacrifício, clarividente,, mui atento, concentrado, um tanto reservado, prático, inteligente, simples, perfeito, expressivo, subtil… A Sri Yuktesvar vou parar… Sri absolutamente não promíscuo/impuro, respeitador do livre arbítrio, profundo, vasto… Super-homem, IDENTIficado com o Senhor(a) do tempo e do espaço, divino(a), santo(a), discípulo de Lahiri Mahasaya, eletrificante, curador(a), sem sombra de cobiça, de emoção, de raiva, de afeição…Interior(a), esquecido do passado, refugiado em Deus(a), intelectual, disciplinado, amado, reverenciado, mui respeitado, mui independente, raramente solicitando favores pessoais, sincero, instruído de corpo e mente sã, nada extremista, aceitador da verdadeira medicina que exaltava a superioridade da terapia mental, doador ao corpo apenas do que lhe era devido, perfeccionista?, insubornável, não egoísta, impopular entre o superficialismo, artista, exigente… E, a ler continuei…: É compassivo, mui sábio, doador(a), «nunca evitava a companhia das mulheres nem as acusava de serem objectos de sedução», autocontrolado, não escravo dos sentidos, inteiro(a), não dualista, crendo firmemente que o instinto sexual seria apenas para a propagação das espécies não para incitar desejos insaciáveis (claro que no paraíso, no nirvana instinto sexual não existe!), RESPEITADOR DA MÃE MESMO QUANDO ELA DISCORDAVA, inquebrantável e humilde, conversador brilhante, sagaz, alegre, animado e animador, condescendente, simpático, amável, inflexível… Absolutamente indiferente, opositor dos(as) egocêntricos inveterados(as)!... Santo(a), milagreiro(a), inquisitivo, não infantil, humilde, intermediário(a), enviado(a) de Deus(a), influenciador(a), como Yogananda, seu discípulo, não influenciável, vero conhecedor da vera interpretação do início de Génesis: “A árvore da vida é o corpo humano. A coluna vertical assemelha-se a uma árvore invertida na qual os cabelos do homem simbolizam as raízes (força de Sansão está no cabelo), e os nervos aferentes e eferentes simbolizam os ramos. A árvore do sistema nervoso produz frutos saborosos, ou sensações, propiciadas pela visão, a audição, o olfacto, o paladar, o tacto. O homem podia correctamente usufruir desses frutos, mas foi-lhe proibido experimentar o sexo, a «maçã» no centro do jardim físico… A serpente representa a energia helicoidal alojada na coluna vertebral que estimula os nervos sexuais. Adão é a razão (não o macho) e Eva o sentimento (não a fêmea). Em qualquer ser humano, quando a emoção ou a «consciência de Eva» é ultrapassada pelo impulso sexual, a razão ou Adão também sucumbe. Pelo poder da sua vontade, Deus criou a espécie humana materializando os corpos do homem e da mulher (que seriam basicamente iguais, se tinham sexo era como se não tivessem, consequência lógica do que se segue imediatamente) e «dotou-os do poder de terem filhos de maneira imaculada ou divina» (o crescei e multiplicai-vos de Gén. 1:27)… Os instintos (no homem) são de origem animal (criação/evolução), razão e sentimento vivendo em completa (paradisíaca) felicidade com a condição de que a mente humana não se deixe atraiçoar pela energia traiçoeira (mui subtil, divina) dos instintos animais… Deus(a) Criador(a) aconselha-nos a desfrutar de todas as sensibilidades humanas (artística incluída) e a não nos atermos às sensações do tato. O objectivo de suprimir estas últimas é evitar o desenvolvimento (fazer cessar) os órgãos sexuais, o método da procriação/reprodução inferior dos animais. Ao enveredarem pela forma irracional de procriação (e, muito pior, pela desenfreada actividade sexual absolutamente que nem para a reprodução física é!), Adão e Eva afastou-se ( foi afastado, não inexoravelmente, iluminação total é real, do estado de alegria ( força, imortalidade…) celestial do homem primordial. O conhecimento do bem e do mal refere-se à compulsão dualística (onde ela ainda existir). Ao cair sob o domínio de maia (a grande i lusão) pela má utilização das (extraordinárias) razão e sentimento ou consciência de Adão e Eva, o homem renunciou ao direito de permanecer no jardim celestial da auto-suficiência divina. A responsabilidade individual de cada ser é devolver aos «pais» ou à natureza dual, a harmonia unificada, o Éden!

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