ALAMEDA DO PASSADO

 

ALAMEDA DO PASSADO

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ALAMEDA DO PASSADO

 

E minha sombra?

Esvaiu-se pelos ralos ao longo do caminho?

Preferiu penumbras das marquises ocupadas?

Ainda sem respostas,

procuro pelas esquinas e entranhas,

caminho pelas alamedas,

convivo com ditas e desditas,

 de tal modo, insisto pelas ciladas da vida.

Passado e presente,

jornada vencida e congruente,

que ultrapassa o limite racional,

diante de um céu desigual.

E minha sombra?

Onde está a neblina?

Sem respostas.

Andarilho pela densa névoa,

na mesma alameda do passado,

e sob o mesmo céu.

Então, o que muda?

Apenas futilidades de lugar.

 

Autor: Roberto Mello – Escritor & Poeta

Contato: rmello2431@gmail.com

Blog:  www.robertomello-dodo.blogspot.com.br

Site: www.escritorobertomello.com

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