DIGNIDADE

 

DIGNIDADE

Português

Do passado,
Não importam as árvores que plantei
Se as reguei com suor ou lágrimas
Se as descurei ou desvalorizei
Por descuido, não por menosprezo
Outras por defeito também.
Algumas secaram, outras arrancaram
Outras ainda, seus ramos me feriram
Lágrimas de impotência jorraram.
As do passado já não as carrego comigo
Não faço mais delas a minha cruz
Tampouco as usem para me cruxificar.
Da árvore da Vida moldei o carácter
Fruto do exemplo de quem me criou
Podando os ramos com defeitos
Para que novos e melhores cresçam
Com o tempo e a sabedoria colhida.
Venham ventos e tempestades
Essa ficará sempre de pé e íntegra
E foi a mais importante que plantei
A da DIGNIDADE que me faz erguer.
Por mais simples que ela seja
Não é o Ter que prevalece
Mas sim o Ser que a engrandece.
 

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