TU

 

TU

Português

Tu entraste silencioso
E logo te instalaste, sem pedir.
Vieste sem pressas, vagaroso
Sem eu saber ou permitir.
A boca cheia de promessas
Seladas num beijo, calmo e saboroso
No olhar, o fogo que me acende num relance
Na mão, carícias inquietam-me o respirar
Ora calmo ora ofegante.
Hoje não estás,
Saíste de rompante
Na boca os beijos roubados
No olhar a frieza triunfante
Nas mãos dois punhados de mim
Minh’alma e meu coração.
De nós, nada restou
Que um sentimento amargo e cru
De que o nós nunca existiu
Existi eu
E existes tu

Género: 

Comentários

Profundo...

Profundo...

Top