Segue-me e verás as voltas que tu dás.

 

Segue-me e verás as voltas que tu dás.

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Segue-me e verás as voltas que tu dás.

 

Somos muitos mas somos poucos…

Entre imensas espécies em solo terrestre a que mais se destaca é aquela que pensa. Desde logo habituei-me a esta premissa da realidade, e então refleti naquilo que somos e que podemos ser. O antigamente reflete o presente, contudo no presente construímos o antigamente, perspetivamos o futuro, e tudo passa pela questão do tempo.

A primeira vez que tive as ferramentas necessárias para observar o céu com mais atenção e racionalidade, constatei, ---que oceano é este que nunca mais finda e que reflete tanto desconhecimento… Posto isto, dediquei-me às questões que me apoquentava por não conseguir resposta certa. Dentro de tantas questões que proferia internamente havia regularmente o pensamento que tudo pode ser possível, se acreditarmos seriamente com afincada crença. Deste modo, afirmei que era um ignorante de raiz e que tinha de avançar no conhecimento, assim como quem cresce com saúde e brio próprio. Tendo em conta aquilo que me rodeia, comecei a alimentar o meu interesse de querer explorar e perceber as relações humanas. Várias são as relações que o ser humano estabelece na sua vida, todas as elas se distinguem pelas suas caraterísticas e se podem aproximar aquando de comparações. Porem as pessoas podem atingir de diferente modo as sensações, os estímulos, tudo que processam mentalmente, pois a possibilidade existe e como tal, cada um usa a “máquina” da forma que mais lhe convém, pois nem todos são capazes de vingar na vida, mas ainda assim existiram, não se sabe porquê que cada um tem de ser diferente e ter oportunidades diferentes na vida, sabendo que tudo que inicia também finda e sabendo que não partimos de igual modo neste mundo.

Segue-me e verás as voltas que tu dás, nem tudo tem sentido obrigatório, basta eu querer e vais-te ver como pode processar mal, o processo do operatório. A ideia é muito simples, ninguém consegue entrar dentro da tua mente, mas valentes são aqueles que tenta pensar como tu, para te compreender. Má virtude do iludido, que decerto, ainda não deu por ela que todos temos a capacidade de nos enganar, de efetuar conclusões erradas, daquilo que processa mentalmente em juízo de outrem ou até mesmo de si mesmo. Acreditar como já referi é uma arma muito forte em termos psicológicos.

Vejamos efetivamente a realidade como ela é, até pode aparentar soar bem a noção que construímos de realidade, mas o que se constata, é que a realidade não é bem conjugada com a verdade. Tudo por causa de um fator muito simples de entender - é que todos temos maneiras diferentes de ser, de estar, de comunicar, de pensar. Assim sendo que realidade esta de conjugar de maneira diferente, algo que existe e que não é sentido de maneira igualitária. Ora igualdade, aquilo que se idealiza em favor do bem, mas que vigora em favor do mal. Sendo esta igualdade culto a alcançar, reconheço que não pode existir, pois percebi que cada um tem um ego, uma maneira diferente de quer, quando assim é, tornasse difícil desejar aquilo que não sabemos o que é, mas que gostaríamos que existisse para não haver tanta desigualdade e tanta miséria neste mundo. Crucial é desejar pelo melhor de cada um, contudo os outros estão ai. Como gostamos nós, de agradar, de diferenciar, de julgar, de enganar, prejudicar, amar, amigar, ganhar, explorar, alcançar…

Somos demais exigentes com o queremos para queremos ser exigentes com os outros, pois tudo gira em torno de um sistema que vai ao encontro do sexo, que é tão necessário como respirar, pois para muitos é aquilo que mais de sublime existe para venerar. Nem todos partilhamos deste idealismo, mas quem tem possibilidades explora este caminho sendo este tão natural, é algo que cria vida e que nos dá prazer.

Faleceu a ideia de religião dentro de mim, não sei qual foi o motivo mas ela desapareceu e deixou uma maneira de encarar esta temática com muita sobriedade e quiçá com um olhar mais atento e menos persuadido. Foi então que percebi que conseguia viver com a ideia que não existe nada superior, senão o fato, de tudo que existe ter uma razão de existir, e tudo que pode existir é consequência daquilo que terá de existir, para continuar a existir. Para tantas perguntas da origem, conformei-me com a ciência, fiz dela minha fonte de verdade, de crescimento. Não alheio ao errado, aprendi a crescer com esta mais-valia que o ser humano criou, para dar resposta e projetar sempre o mais inovador e mais útil para o desenvolvimento a todos os níveis. Se ser curioso é sinónimo de querer saber mais, então faço da ciência fofoca presente.

(…)

 

 

  

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