Virgens

 

Virgens

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“Virgens”
As virgens já são raras, já nem se usam e até fogem delas,
dizem as vozes, que são inexperiente, que não “prestam “na cama,
preferem as cadelas, tal como os cães! quando a cio lhes cheira,
e correm atrás delas à procura de uma doença venérea,
O que para os homens do antigamente era honra na desonra de uma virgem,
para os mais modernos é uma desonra por ter essa honra,
parece que têm medo, fogem delas!
Já lá vai o tempo das saias abaixo do joelho,
de quando as donzelas se sentavam e traçavam a perna,
homens havia dessa época ,com dor no pescoço e de olhos em bico,
dor de cotovelo e cornudos clandestinos,
Já lá foi esse lindo tempo do desejo escondido,
de no perigo espreitar os tecidos macios delicados que cobriam-lhes os seios,
Lá foi esse tempo dos rendilhados serem ousados,
o tempo dos ingénuos olhos doces, atrevidos e sensuais,
Agora até já não se importam de comer da mesma tigela,
Quanto mais lambida e usada, melhor o prazer,
- Que labregos porcalhões! Pensariam os senhores daquele tempo,
E se hoje voltassem! Morreriam da nudez deserta que se faz, ou talvez não!
Autor: Walter Aguiam.

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