Hector Nunes

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Membro desde: 24/05/2015 - 18:53

Género

Data de Nascimento

12 de Setembro de 1990

Cidade

País

Sobre mim

Sou um jovem que utiliza a escrita como a casa da alma, lugar para se perder e encontrar.

Escrevo desde meus 18 anos, poemas de inspiração livre, passagem da vida, e preocupações do espírito. A poesia é um vicio e uma terapia.

Tenho um blog e uma pagina do facebook onde partilho a minha poesia - Segredos, os teus e os meus.
https://www.facebook.com/segredosteuemeu

Biografia

Meu nome é Hector Nunes, tenho 24 anos e sou mestre em engenharia de materiais. A poesia é uma presença importante na minha vida, aparecendo de forma espontânea e permitindo-me expressar sentimentos e acontecimentos do quotidiano. Nasci na cidade de Caracas, Venezuela, e aos 5 anos fui viver com a minha família para a ilha da Madeira. Viver numa ilha moldou a minha poesia, tornado o mar num dos elementos de inspiração mais importantes na escrita.

Aos 18 anos passo a viver na cidade de Guimarães, onde sou influenciado pela riqueza histórica da cidade.

Conto com 2 participações em antologias de Poesia Portuguesa:
"Entre o Sono e o Sonho - Antologia de Poesia Contemporânea - Vol VI" - Chiado Editora
"POEMA-ME" - da Editora Lua de Marfim

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Conteúdo

 

Abalar Fundações

Quero arder o livro

Ou queimar o capítulo

Quero incendiar a casa

Sem mudar de novo o título

Quero destruir um tudo

Quero abalar fundações

Género: 
 

Quando te escondes de ti

Quando te escondes em ti

E deixas de viver

Passas a não sentir a chuva

Deixas do mundo entender

 

Quando te perder no lodo

No teu interior empobrecido

Género: 
 

Dúvida

Porquê tanta dúvida

Porquê tanto por dizer

Nunca falarás tudo

O que tens a esconder?

Porquê tanto segredo

Entre desculpas dadas

Já só sobra o veneno

Género: 
 

Madrugada

O vento sopra, murmura

Qual morte que chega tão perto

O medo percorre este corpo

Já pálido deste confronto

 

Ele em voz grave, fala e grita

Género: 
 

Corrida da Vida

O que é a vida?

A vida não é uma corrida

É uma caminhada serena

Numa estrada de terra batida

 

É um percurso sinuoso

Com relevos e depressões

Género: 
 

O Povo

O povo da praça

Vivendo na rua

E nesta desgraça

Por onde ela passa

Eu encontro a lua

 

O povo da praça

Que olha para mim

Género: 
 

Descrever o Amor

O amor! Quem o descreve?

O amor? Sabem lá dizer!

Se nesta vontade de estar

Ou numa necessidade de querer

 

Amor na sua faceta real

Fatal modo de vida

Género: 
 

Viver assim

Não querer viver assim

Nesta pobre solidão

Sem saber pôr um fim

Ao rancor que em desilusão

Fez de mim prisioneiro

Fez de mim escravatura

Género: 
 

Meu pedaço de gente

 

Sentido de passado

Murmúrios de presente

Ficando ao teu lado

Estou eu ausente

Na força inspirado

Na penumbra que sente

O grito do apaixonado

Género: 
 

Escravidão

 

Nesta inesperada escravidão

De quem é forçado a continuar

Apegado a coisas vãs e terrenas

As quais não deixam amar

 

Género: 
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