Pensamento

 

com isto cheguei atrasada ao matadouro

às vezes perco-me no berço

à procura do silêncio

que antecedeu este vácuo diabólico

remendado por políticos sem amor próprio.

porque

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um beijo

esmago entre os meus dedos

o tempo que vou gastar
em desprazeres e arrogâncias.

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gargantas-só

Não me apetece fumar

Nem enfrascar-me

Em ruas cheias de olhos

Ou becos cheios de cheiros

A pão fresco ou a dejectos.

 

Não me apetece dormir

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auto-retracto

Um pedaço de nada.

Só há uma faca,
um pouco de caos,
um pouco de amnésia
essa já pré-determinada.
Tão amarga
mas tão cheia de mirtilos.

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Reencontro-me

Perdido neste mundo
Absorto em pensamentos
Caio nessa realidade
Onde estão os tormentos.

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A chave dos sentimentos

Quisera eu fotografar os meus sentimentos e revelá-los em papel, com tinta indelével.
A mesma tinta de cor vermelha que nos circula nas veias e percorre todo o nosso corpo.

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Sininho

«Sininho por favor…pára o teu sino…eu já não sigo o teu caminho…Quero paz…o teu voodoo…pôs a tocar o meu relógio de cuco…vou almoçar sopa de crude…com brunoise de vento solar crudo...o rude rapaz s

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Já não choro

«Já não choro pois só tenho uma lágrima…que nunca há de se transformar em cloreto de sódio…pois sou um clone do universo…e o meu Big Bang é o ódio…odeio tudo porque é o melhor que sei fazer…mas é u

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Karma

«Karma…oh karma…oh Carmo…oh Carmo…encarna o fardo…destila o teu sangue e enfatiza o fado…a quem se destina o pergaminho tatuado na estante?!

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Tic Tac

«Tic tac…tic tac…tic tac…ansiedade…ataques de pânico…agorafobia…agora sobraram os ossos pois a carne ninguém queria…não queriam mas até lamberam os dedos…continua o sexo trântico com o meu caderno…

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Para que nunca me perca...

Que esta luz forte e irresistível que me fascina, nunca apague ou ofusque, a minúscula combustão que vai acontecendo no mais profundo do meu ser, algures, num espaço ambíguo e não identificável, qu

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Nostalgia

estou num estado de nostalgia,
perda por um segundo de alegria.
o tempo passa e não há nada a fazer,
o destino está escrito como tem que ser.

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eu sei do que falo

dos instante que meus olhos se abrem às luzes quebradas para que se fechem eu sei das horas que me acordo em ti eu sei, eu sei, eu sei.

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Alma

Não sei explicar o não sentir
Nem comentar o não sentimento que vivo
Penso no constante encher da alma
Como se de algo meu fosse

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dão o que são

dão o que são.
num instante de loucura
sem usar nem sentir.
dão as verdades do pensar
as mentiras da doçura.
dão o que vemos
nos mexer dos lábios

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Cura (des) preocupada

 

Cura (des) preocupada 

Adesivos, 

passamos os dias

a mudá-los de sítio.

 

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Tempo

De pensar que pensar não pode ajudar
Pensei muito e quis não pensar
Pensei que se não pensasse podia esquecer,
Que o tempo me podia apoiar,

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Caminhos Escondidos

Vestígios de caminhos escondidos,
Tapados por capim acrescido
Que cresceu com o tempo
E com o tempo ficou esquecido.

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Quero não sei o quê...

Quero ter não sei o quê,
Quero agarrar algo que não sei se é meu,
Quero estar num sítio que não sei se conheço,
Quero algo sem saber o quê.

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Outono

Quando os dias começam de ficar mais pequenos,
Quando as flores deixam de ter rebentos,
Quando as folhas das árvores são arrancadas pelo vento,

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Asas

O bater duma asa
A rondar-me o coração
e eu sonho...
com as minhas mãos vazias
a alma descalça
despidos, 
os olhos, 
de solidão.
Uma asa...

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À flor da pele

Poema 1

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Capaz de iluminar

Capaz de iluminar

Quem não se consegue levantar dos tombos que dá vai sempre achar que a vida é má. Quem dos tombos se consegue levantar percebe o que ainda pode dar.

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Blackout

 

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Que tenho eu? Pensamentos inquietos
 

Ter-se

Que tenho eu? Nada é meu.

 

Tudo é mera ilusão, quimera da vida

no empréstimo do sopro vital,

ser-se na validade do relógio.

 

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(Des)umano

Na dormência de um olhar adormecido,
Leve sonho inconsistente, difuso, desfalecido.
Num suspiro envolvente, duma alma que não sente

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Sentir

sentir! porque sim, porque quero, porque gosto!

porque viver é sentir e não se sente quando se esta morto!

viver é sentir, sentir o bom e o mau, a alegria e a dor...

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Avô

Avô...Há sete anos que partiste
Sem ninguém estar à espera
Pela última vez para mim sorriste
Lembras-te avô, de como eu era ?
Como era bom ter-te comigo

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Cobardia

Homem que chora não é cobarde
Homem que agrada não é cobarde
Homem que cozinha não é cobarde
Homem que arruma não é cobarde.

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Um ser simpático no mundo?

Um ser simpático no mundo ?

 

Haja mau humor exacerbado

Neste ambiente de crueldade

Cada um se sente focado

Na busca de uma alegria de verdade.

 

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