Pensamento

 

Sem título

*

Não saberei nunca
Amar sem juntar
O silêncio a formar
Palavras
E a inquietação
Das casas
Que me habitam
Sem nelas habitar

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Sem título

 

*

Na vertigem de um dia eterno

Danço sem me repetir

(por cima das sombras)

 

Sugo a inquietação fora das casas

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Sem título

*

Na distância que percorro

Para ser o não-lugar

Mesmo onde habito

Morro de existir

Tantas vezes que morro

E surpreendo os deuses

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A pena simples

A pena pega-me a ânsia. 

O descontrolo afasta este modo de viver descompassado. 

Como se fosse irreal ou impróprio. 

 

Nós não deixaríamos pois não?

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leitura

gosto de ler

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medo

medo

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apenas um sonho perdido

De repente tudo ficou a preto e branco
E apenas uma luz branca
Vagueando pelo ar
Tudo a minha volta estava sem cor
Apenas porque eu tinha
Um proibido amor .

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Erros

Toda a gente comete erros na vida
Ora porque está revoltada ,
Zangada
Ou ate mesmo distraída !

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A minha vida

A minha vida não foi um encanto
Nem tão pouco um mar de rosas
Não foi o que eu sonhava viver
Fui crescendo assim entretanto .
Queria ter uma vida normal

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Discípulo da vida profeta da paz entre os seres

Estigma este que sinto dentro de mim

Não consigo viver assim

Odeio ter a possibilidade de odiar

Venero o conceito de amar sem estragar.

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Serei invisível?

Serei invisível?
Penso que agora sim
Posso até na rua passar a chorar
Sem ninguém reparar em mim.

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Medo de ficar no mundo isolada

Tem vezes que dou por mim a chorar,
Debaixo das almofadas, ou ate mesmo escondendo a cara
Com as minhas mãos, para ninguem reparar.
Começo a soluçar sem fim

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Em mim tenho nuvens

Em mim tenho nuvens que engolem trovões

Nunca há calmaria em eterna tempestade

Não existo em Dezembro se o mundo se fecha

Mas sou vazia no verão quando o quente me deixa.

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Sorriso

 

é lindo e triste,

uma complexidade de sentimentos transparecida em palavras soltas num mar de emoções…

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contornos

O meu coração é um cadáver, a duna, o buraco, o vestíbulo dos meus poemas.

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Acácia

É teu destino ficar só. Exilada do que resta da vida. A tua beleza altiva jamais te pode salvar da morte: a tua existência é o começo e o fim de tudo.

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Entusiasta da personalidade

Hoje acordei e senti que era mais um dia,

Levantei-me reagi, estou pronto para fazer magia.

Duradouro nas ideias fingi sentir me bem,

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Solução para os problemas? ser feliz!

“Solução para os problemas? Ser feliz”

Há muitos anos que isto vai como um sopro do vento,

arrastando-se, criando-se uma imagem de lamento,

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Valor de trabalhar

 

O trabalho é sobreviver,

É como ar respirável,

Quando se faz por prazer,

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Tanto que existe

Tanto que existe…

 

Tanta euforia, tanta melodia

Tanta energia, tanta hipocrisia

Tanta maldade, tanta vontade,

Tanta crueldade, tanta verdade.

 

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Natal Crucial

 

O natal para as crianças cria Ansiedade

Gira em torno de uma idealização, duma certa verdade.

Adultos no mundo civilizado consomem em demasia

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Sem título

 

*

Se fosse um arco-íris

Seria transparente

Para suportar a luz

Intermitente

Que separa o mundo

Do meu olhar

E os cordeiros

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Sou rebelde...eu sei

 Sou rebelde..eu sei
 
 A mim me pertenço e a mais ninguém
 Sinto tanta emoção
 Que tento controlar em vão

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Hoje só quis ser feliz!

Hoje quis ser feliz!

só ver o que queria.

 

Encerrei os  ouvidos,

encerrei os olhos,

encerrei -me.

 

Não quis ver a fome,

a miséria,

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A voz que não se ouve (Poesia de Rua)

Num espaço de quatro paredes, vive uma mente fechada,
Ela é ambiciosa, orgulhosa e apaixonada.
Não vive no faz de conta, vive tudo intensamente,

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Sou...

Sou o vazio, sou o nada que é tudo. Sou o abismo sem fim. Guardo dentro de mim várias caixas e cada uma com um conteúdo único. Todas elas me constituem.

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Vagueando

Grita o mais alto que conseguires

Mesmo que ninguém oiça o teu grito, que ninguém veja as tuas loucuras

Sentes que o grito te alivia a dôr

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O que nunca morre

 

 

Se eu pudesse passear pela alma da vida

encontraria o cheiro de uma flor que secou,

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Sem título

*

Que nome fantástico
Pode desnudar a tua existência?

Só se desenham luas crescentes
Que corporizam a angústia divina
Em tempos e espaços que se foram.

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Sem título

*

Não há janelas
Porque não é preciso

Somos o infinito
E nos nossos gestos
Nada é perdido

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